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21/05/2009 - 02h40

19 federais decidem usar o Enem como vestibular unificado; veja balanço de adesão

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

Pelo menos 19 das 55 universidades federais vão substituir o vestibular pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ainda neste ano para todas as suas vagas ou parte delas.

A decisão não impede que sejam reservadas vagas para ações afirmativas ou mesmo que parte dos alunos continue sendo selecionada pelo vestibular tradicional. É o caso da Unifesp. Dos 26 cursos oferecidos, 19 selecionarão unicamente pelo Enem. Para o restante, haverá uma segunda fase.

Ontem, terminou o prazo para a adesão ao sistema unificado de seleção proposto pelo Ministério da Educação.

Como ainda há 15 instituições que não decidiram se e como usarão o exame, os números podem mudar. Caso elas resolvam fazer do Enem o seu vestibular, o MEC avaliará a viabilidade de fazer isso ainda neste ano. Entre elas, estão a maior federal do país --a do Pará-- e a UFMG, terceira maior.

Há ainda cinco universidades que adotarão o Enem apenas como primeira fase, realizando depois uma prova discursiva.

É o caso da UFRJ, a segunda maior federal do país. Em outras sete, o exame corresponderá a um percentual da nota. Cinco já decidiram não utilizar o Enem neste ano.

A partir de janeiro, quando as notas forem divulgadas, o candidato fará pela internet sua inscrição em até cinco cursos de até cinco instituições --mas só naquelas que participam do sistema unificado de seleção, que utiliza só o Enem.

O sistema vai disponibilizar a nota dos concorrentes. Assim, o candidato poderá mudar suas opções para outros cursos para os quais têm mais chance.

Além das 19 federais já existentes, quatro instituições cujo projeto de criação ainda tem de ser aprovado pelo Congresso já decidiram usar o Enem como única forma de seleção --casos da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e da Uniam (Universidade da Integração Amazônica).

Comentários dos leitores
Rafael Macedo (1) 14/01/2010 02h28
Rafael Macedo (1) 14/01/2010 02h28
Eu acho que é uma sacanegem mesmo. E mais, acho que não haverá no próximo enem. Com certeza a média nacional será menor que a do ano passado, o que vai levar a oposição atacar a situação dizendo que a educação está ficando fraca no Brasil. Claro que atitudes serão tomadas.
Além de achar tb que esta foi uma idéia de um desocupado qualquer, que tem idéias deslumbrantes pseudo-intelectuais iluministas. Ou seja, um pefeito Idiota de cuecas de ceda, se é que alguém me entende.
Nada a haver este sistema aqui no Enem. Isso deveria sim, ser adotado em exames para institutos militares que formam caras de alta patente que vivem as custas do dinheiro da população brasileira, e claro, para os selecionar melhor os ministros e secretários. Pena que estes ainda não precisam fazer prova nenhuma, por isso estão alí, trazendo estas maravilhosas novidades para os estudantes.
Brasiiiiillllll...
4 opiniões
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Carlos Gomes (34) 06/12/2009 13h29
Carlos Gomes (34) 06/12/2009 13h29
Com relação à matéria "Enunciados extensos tornaram Enem difícil e cansativo, dizem estudantes": não é à toa que o capital humano desse país e´tão ruim. Com uma juventude que não quer ler mais nem enunciado de prova, onde vamso parar? notem que o sujeito do início da matéria já é graduado? como pode? O país vai muito bem de capital financeiro, mas o capital humano, como eu falei anteriormente, é ruim e a tendência é piorar. Queria ver um seminanalfabeto desses tentar ler um livro de Machado de Assis ou de Jorge Amado... Teria uma concussão tão braba que morreria na 5ª página. 6 opiniões
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Jean Sacramento (1) 06/12/2009 10h32
Jean Sacramento (1) 06/12/2009 10h32
Cada dia que passa fica mais evidente como a política corrompe tudo e todos. Tanto dinheiro gasto para a realização do ENAD, e como resultado uma prova totalmente partidarizada. Agora é o ENEM, deveria ser uma prova para mensurar o raciocínio lógico e conhecimento dos alunos, mas, na realidade se tornou uma MARATONA 180 questões, todas com grandes textos, onde possuem diversas informações desnecessárias.
Para piorar a situação dos candidatos, os que fizeram na Bahia (Campos da Federação) ainda tiveram um atraso de mais de 20 minutos para começar a prova, dentro de uma sala onde o ar condicionado não funcionava, e a água quando pode sair para tomar estava muito quente.
Os portões não foram fechados as 13:00 horas (horário de Brasília), diversas pessoa entraram bem depois. Foi como tudo que é nesse Brasil. Uma bagunça...
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