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03/10/2001
-
12h35
da Folha de S.Paulo
O MEC (Ministério da Educação) decidiu hoje pela manhã pagar integralmente o salário de setembro dos funcionários de hospitais, dos servidores cedidos para outros órgãos públicos e dos procuradores das universidades federais.
Segundo os reitores das universidades, fica difícil, frente aos grevistas, fazer apenas alguns pagamentos.
Duas liminares concedidas na última segunda-feira (1º) para a Fasubra (sindicato dos servidores) e para a Andes (sindicato dos professores) pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) liberaram o pagamento, mas isso ainda não ocorreu.
O vencimento foi ontem, mas o dinheiro não foi repassado pelo Ministério do Planejamento. Os salários estavam retidos desde quinta-feira (27) pelo ministro da Educação, Paulo Renato Souza, como forma de pressionar os grevistas, parados há mais de um mês, para voltarem ao trabalho.
Ainda nesta tarde, o MEC tentará suspender no STF (Supremo Tribunal Federal) o efeito da liminar da Andes (Associação Nacional de Docentes), que impediu o ministério de cortar o salário dos grevistas.
Na segunda, o coordenador da Fasubra, Agnaldo Fernandes, havia advertido que a suspensão do pagamento dos salários resultaria na adesão total à greve. Ontem, o ministro se defendeu. "Eu cedi muito ao negociar com eles em greve. Não posso ser acusado de intransigente", afirmou.
Segundo o deputado Ivan Valente (PT-SP), o ministério responderá hoje à proposta de trégua temporária, com o pagamento dos salários, para a retomada das negociações.
Paulo Renato publicou ontem, nos maiores jornais, um anúncio pago explicando as propostas que já foram feitas aos grevistas e sustentando que o ministério "está e sempre esteve aberto ao diálogo".
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MEC libera salários para parte dos servidores federais
da Folha Onlineda Folha de S.Paulo
O MEC (Ministério da Educação) decidiu hoje pela manhã pagar integralmente o salário de setembro dos funcionários de hospitais, dos servidores cedidos para outros órgãos públicos e dos procuradores das universidades federais.
Segundo os reitores das universidades, fica difícil, frente aos grevistas, fazer apenas alguns pagamentos.
Duas liminares concedidas na última segunda-feira (1º) para a Fasubra (sindicato dos servidores) e para a Andes (sindicato dos professores) pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) liberaram o pagamento, mas isso ainda não ocorreu.
O vencimento foi ontem, mas o dinheiro não foi repassado pelo Ministério do Planejamento. Os salários estavam retidos desde quinta-feira (27) pelo ministro da Educação, Paulo Renato Souza, como forma de pressionar os grevistas, parados há mais de um mês, para voltarem ao trabalho.
Ainda nesta tarde, o MEC tentará suspender no STF (Supremo Tribunal Federal) o efeito da liminar da Andes (Associação Nacional de Docentes), que impediu o ministério de cortar o salário dos grevistas.
Na segunda, o coordenador da Fasubra, Agnaldo Fernandes, havia advertido que a suspensão do pagamento dos salários resultaria na adesão total à greve. Ontem, o ministro se defendeu. "Eu cedi muito ao negociar com eles em greve. Não posso ser acusado de intransigente", afirmou.
Segundo o deputado Ivan Valente (PT-SP), o ministério responderá hoje à proposta de trégua temporária, com o pagamento dos salários, para a retomada das negociações.
Paulo Renato publicou ontem, nos maiores jornais, um anúncio pago explicando as propostas que já foram feitas aos grevistas e sustentando que o ministério "está e sempre esteve aberto ao diálogo".
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