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04/10/2001
-
09h15
Enquanto a maioria dos vestibulares de arquitetura exige prova de aptidão, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é a única universidade no país que tem prova específica para odontologia. Para o professor e coordenador do vestibular, Fausto Berzin, o objetivo do exame não é selecionar os melhores candidatos, mas eliminar os "casos extremos, daqueles que não têm condições psicomotoras".
A prova específica de odontologia foi instituída quando a Unicamp se separou da Fuvest e passou a realizar seu próprio vestibular. Segundo o professor, já houve caso de o aluno ser transferido para medicina por problemas de coordenação motora. "Existem áreas da medicina em que não se precisa ter habilidades manuais. Mas com o dentista é diferente. O que é um dentista sem suas mãos?", diz Franco que, no entanto, acredita que os alunos não devam se preocupar com a prova.
O professor da Universidade Federal de Uberlândia e presidente da Abeno (Associação Brasileira de Ensino Odontológico), Alberto Fernandes, não vê sentido na prova específica. "Nós não formamos artesãos. Há alunos que nunca demonstraram habilidade manual e são grandes dentistas."
Segundo Eduardo Franco, professor da Faculdade de Odontologia da USP e coordenador da Fuvest em Bauru, nos 35 anos de funcionamento da faculdade nunca se cogitou a criação da prova de aptidão nem houve casos de o aluno ser impedido de continuar a graduação. "O treinamento psicomotor se dá durante o curso", diz Franco. (FPS)
Fovest - 04.out.2001
Prepare-se para a prova de aptidão
Linguagem arquitetônica vira disciplina extra
Unicamp tem prova específica para odontologia
Cursinhos oferecem preparatórios
Como são as provas de aptidão
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Competição dificulta início de carreira do dentista
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Só Unicamp tem exame de habilidade específica para odontologia
da Folha de S.PauloEnquanto a maioria dos vestibulares de arquitetura exige prova de aptidão, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é a única universidade no país que tem prova específica para odontologia. Para o professor e coordenador do vestibular, Fausto Berzin, o objetivo do exame não é selecionar os melhores candidatos, mas eliminar os "casos extremos, daqueles que não têm condições psicomotoras".
A prova específica de odontologia foi instituída quando a Unicamp se separou da Fuvest e passou a realizar seu próprio vestibular. Segundo o professor, já houve caso de o aluno ser transferido para medicina por problemas de coordenação motora. "Existem áreas da medicina em que não se precisa ter habilidades manuais. Mas com o dentista é diferente. O que é um dentista sem suas mãos?", diz Franco que, no entanto, acredita que os alunos não devam se preocupar com a prova.
O professor da Universidade Federal de Uberlândia e presidente da Abeno (Associação Brasileira de Ensino Odontológico), Alberto Fernandes, não vê sentido na prova específica. "Nós não formamos artesãos. Há alunos que nunca demonstraram habilidade manual e são grandes dentistas."
Segundo Eduardo Franco, professor da Faculdade de Odontologia da USP e coordenador da Fuvest em Bauru, nos 35 anos de funcionamento da faculdade nunca se cogitou a criação da prova de aptidão nem houve casos de o aluno ser impedido de continuar a graduação. "O treinamento psicomotor se dá durante o curso", diz Franco. (FPS)
Fovest - 04.out.2001
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