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04/10/2001
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09h45
especial para a Folha de S.Paulo
No décimo aniversário da Guerra do Golfo, em fevereiro de 2001, o presidente do Iraque, Saddam Hussein, fez um pronunciamento à nação em que declarava a vitória de seu país sobre a coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos. O líder iraquiano criticou também as sanções internacionais impostas ao seu país e fez um apelo à unidade do mundo árabe pela libertação da Terra Santa.
As profundas transformações políticas e econômicas implementadas por Mikhail Gorbachev na URSS indicavam que a Guerra Fria tinha chegado ao final e que isso mudaria definitivamente o Leste Europeu. Acreditava-se também que a queda do Muro de Berlim abriria uma nova era nas relações entre os países e consolidaria um longo período de paz e prosperidade.
Mas nem tudo ocorreu como o previsto. Em 1990, o Iraque invadiu seu vizinho, anunciou a anexação do país e a formação do "Governo Livre do Kuait". Surpresa, a comunidade internacional, através da ONU, exigiu a desocupação imediata do país.
Diante da insistência de Hussein em manter-se em território kuaitiano, foi organizada uma aliança militar disposta a usar a força para obrigá-lo a recuar. A operação Tempestade no Deserto contou com 32 países liderados pelos EUA e bombardeou o Iraque durante seis semanas, no maior ataque aéreo da história.
Os aliados destruíram as instalações militares e transformaram em escombros a infra-estrutura do país. Essa investida inutilizou mais de 5.000 tanques, deixou um saldo de quase 100 mil vítimas e mais de 170 mil prisioneiros, que se entregaram sem resistência. As baixas americanas foram de 138 militares.
Em ruínas, após quase 40 dias de bombardeio, o Iraque deixou o Kuait. A ONU, que estabelecera o embargo econômico contra Bagdá, ampliou as sanções, obrigando o país a aceitar uma comissão de técnicos para supervisionar os seus centros militares. O Conselho de Segurança estabeleceu duas zonas de exclusão bélica, destinadas a proteger xiitas e curdos do ditador iraquiano. Mergulhado numa crise interna e impedido de captar recursos com a venda do petróleo, Hussein acabou isolado. Silenciado pelo poderio americano, o rei de Bagdá deixou a cena. Afinal, agora quem protagoniza o grande inimigo do Ocidente são Bin Laden e o Taleban.
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Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo
Fovest - 04.out.2001
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Química
Resumão/atualidades - Saddam Hussein desafiou o Ocidente
ROBERTO CANDELORIespecial para a Folha de S.Paulo
No décimo aniversário da Guerra do Golfo, em fevereiro de 2001, o presidente do Iraque, Saddam Hussein, fez um pronunciamento à nação em que declarava a vitória de seu país sobre a coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos. O líder iraquiano criticou também as sanções internacionais impostas ao seu país e fez um apelo à unidade do mundo árabe pela libertação da Terra Santa.
As profundas transformações políticas e econômicas implementadas por Mikhail Gorbachev na URSS indicavam que a Guerra Fria tinha chegado ao final e que isso mudaria definitivamente o Leste Europeu. Acreditava-se também que a queda do Muro de Berlim abriria uma nova era nas relações entre os países e consolidaria um longo período de paz e prosperidade.
Mas nem tudo ocorreu como o previsto. Em 1990, o Iraque invadiu seu vizinho, anunciou a anexação do país e a formação do "Governo Livre do Kuait". Surpresa, a comunidade internacional, através da ONU, exigiu a desocupação imediata do país.
Diante da insistência de Hussein em manter-se em território kuaitiano, foi organizada uma aliança militar disposta a usar a força para obrigá-lo a recuar. A operação Tempestade no Deserto contou com 32 países liderados pelos EUA e bombardeou o Iraque durante seis semanas, no maior ataque aéreo da história.
Os aliados destruíram as instalações militares e transformaram em escombros a infra-estrutura do país. Essa investida inutilizou mais de 5.000 tanques, deixou um saldo de quase 100 mil vítimas e mais de 170 mil prisioneiros, que se entregaram sem resistência. As baixas americanas foram de 138 militares.
Em ruínas, após quase 40 dias de bombardeio, o Iraque deixou o Kuait. A ONU, que estabelecera o embargo econômico contra Bagdá, ampliou as sanções, obrigando o país a aceitar uma comissão de técnicos para supervisionar os seus centros militares. O Conselho de Segurança estabeleceu duas zonas de exclusão bélica, destinadas a proteger xiitas e curdos do ditador iraquiano. Mergulhado numa crise interna e impedido de captar recursos com a venda do petróleo, Hussein acabou isolado. Silenciado pelo poderio americano, o rei de Bagdá deixou a cena. Afinal, agora quem protagoniza o grande inimigo do Ocidente são Bin Laden e o Taleban.
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Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo
Fovest - 04.out.2001
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