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04/10/2001
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19h44
A greve nas federais está provocando um situação inusitada no Hospital das Clínicas de Recife. Além de pagar transporte e almoço aos funcionários que forem trabalhar, o superintendente Éfrem Maranhão disse que foi buscar de carro, hoje, a equipe necessária para realizar um transplante de fígado.
O atraso no pagamento dos salários dos servidores da instituição, mantida pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), reduziu em até 70% o número de funcionários na instituição.
Os setores mais afetados foram os de manutenção e o técnico-administrativo, que recebem salários menores. A falta desses servidores, porém, provocou um "efeito dominó" que praticamente paralisou o hospital.
"Sem a equipe de limpeza e sem enfermeiras não há como fazer cirurgias, por exemplo", disse Maranhão. Segundo ele, os funcionários alegaram que, sem dinheiro, não têm como se deslocar para o local de trabalho. Para evitar a paralisação de serviços essenciais, Maranhão oferece almoço e transporte de graça.
A greve também tem colaborado para reduzir os atendimentos no hospital, que tem 336 leitos e é um dos maiores do Estado de atendimento gratuito.
Na semana anterior ao início da greve, iniciada em agosto, a instituição registrou 4.534 consultas ambulatoriais. Na semana passada, foram 630.
A direção da instituição informou que o salário dos servidores do hospital será depositado amanhã.
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Almoço grátis garante presença de funcionários nos HCs
da Agência Folha, em RecifeA greve nas federais está provocando um situação inusitada no Hospital das Clínicas de Recife. Além de pagar transporte e almoço aos funcionários que forem trabalhar, o superintendente Éfrem Maranhão disse que foi buscar de carro, hoje, a equipe necessária para realizar um transplante de fígado.
O atraso no pagamento dos salários dos servidores da instituição, mantida pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), reduziu em até 70% o número de funcionários na instituição.
Os setores mais afetados foram os de manutenção e o técnico-administrativo, que recebem salários menores. A falta desses servidores, porém, provocou um "efeito dominó" que praticamente paralisou o hospital.
"Sem a equipe de limpeza e sem enfermeiras não há como fazer cirurgias, por exemplo", disse Maranhão. Segundo ele, os funcionários alegaram que, sem dinheiro, não têm como se deslocar para o local de trabalho. Para evitar a paralisação de serviços essenciais, Maranhão oferece almoço e transporte de graça.
A greve também tem colaborado para reduzir os atendimentos no hospital, que tem 336 leitos e é um dos maiores do Estado de atendimento gratuito.
Na semana anterior ao início da greve, iniciada em agosto, a instituição registrou 4.534 consultas ambulatoriais. Na semana passada, foram 630.
A direção da instituição informou que o salário dos servidores do hospital será depositado amanhã.
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