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11/10/2001 - 14h48

Diretor do MEC diz que decreto obriga cortar salários de grevistas

ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio

O diretor do Departamento de Desenvolvimento de Ensino Superior do MEC (Ministério da Educação), José Luiz Valente, defende a posição do ministro Paulo Renato Souza de cortar o salário dos grevistas.

"A razão que levou o ministro a tomar essa atitude é que há um decreto que orienta a forma de atuação em caso de greve. Começávamos a chegar a um ponto em que havia o risco de perder o ano letivo e atrasar os vestibulares. O ministro não podia não executar o que determina a legislação vigente. Não houve erro no processo", diz Valente.

Apesar dos avanços na negociação, na avaliação do MEC, quando o ministro recebeu os grevistas não havia sinais de que a greve dos docentes, por exemplo, seria resolvida a curto prazo, mesmo se o ministro não cortasse o salário.

Valente diz acreditar no desfecho da greve nos próximos dias. Quanto à falta de investimento nas federais os anos 90, apontada pelo reitor Carlos Roberto Antunes dos Santos, Valente afirma que o aumento dos investimentos do MEC coincidiu com a expansão das universidades.

"A relação de alunos por professor, por exemplo, era de 8,5. Conseguimos melhorar e chegar a 10,5", diz ele, ao explicar que isso mostra o crescimento do número de alunos nas universidades.

O diretor do MEC lembra também que, de 1999 para cá, o MEC e o Ministério da Saúde reservaram recursos de R$ 60 milhões anuais para as universidades, com o objetivo de ajudar na manutenção dos hospitais universitários. "Esses recursos não existiam antes."

Quanto à autonomia, o diretor do MEC afirma que a intenção do ministério é justamente retomar as discussões em torno desse projeto.

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