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16/10/2001
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11h09
O ministro Paulo Renato Souza, durante entrevista coletiva no Ministério da Educação, menos de uma hora depois da manifestação, disse que o protesto de ontem foi "lamentável", "antidemocrático" e "fascista".
"O movimento dos professores é político e não reivindicatório", afirmou Paulo Renato, acusando uma ala de "ultra-esquerda" de radicalizar a greve.
O ministro manteve a posição de não liberar os salários dos grevistas e disse que essa era uma decisão apoiada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. "Eu não acho justo pagar salário de quem não trabalhou", disse.
A respeito da ação impetrada pelos docentes para conseguir o pagamento dos salários, o governo ainda não recebeu o pedido de informações do ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), devido ao recurso dos professores. A liminar concedida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que garantia os salários, foi cancelada pelo STF.
A avaliação do ministério é que os professores, sem vitórias judiciais e sem salários, não aguentarão permanecer em greve por mais um mês.
O ministro garantiu que continuará participando de eventos públicos e que suas pretensões eleitorais não vão interferir em sua gestão: "Farei tudo o que for preciso, cause desgaste ou não".
Após a interrupção do evento, a secretária do ensino fundamental, Iara Prado, exigiu dos manifestantes "desculpas públicas".
Leia mais notícias da greve no ensino
Ato de professores em Brasília foi 'lamentável', diz Paulo Renato
da Folha de S.PauloO ministro Paulo Renato Souza, durante entrevista coletiva no Ministério da Educação, menos de uma hora depois da manifestação, disse que o protesto de ontem foi "lamentável", "antidemocrático" e "fascista".
"O movimento dos professores é político e não reivindicatório", afirmou Paulo Renato, acusando uma ala de "ultra-esquerda" de radicalizar a greve.
O ministro manteve a posição de não liberar os salários dos grevistas e disse que essa era uma decisão apoiada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. "Eu não acho justo pagar salário de quem não trabalhou", disse.
A respeito da ação impetrada pelos docentes para conseguir o pagamento dos salários, o governo ainda não recebeu o pedido de informações do ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), devido ao recurso dos professores. A liminar concedida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que garantia os salários, foi cancelada pelo STF.
A avaliação do ministério é que os professores, sem vitórias judiciais e sem salários, não aguentarão permanecer em greve por mais um mês.
O ministro garantiu que continuará participando de eventos públicos e que suas pretensões eleitorais não vão interferir em sua gestão: "Farei tudo o que for preciso, cause desgaste ou não".
Após a interrupção do evento, a secretária do ensino fundamental, Iara Prado, exigiu dos manifestantes "desculpas públicas".
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