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16/10/2001 - 18h31

Servidores da UFSCar aceitam proposta do MEC e greve pode acabar

da Folha Ribeirão

A greve dos servidores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que entrou hoje no 92º dia, pode estar próxima do fim. Por outro lado, a paralisação dos docentes, que está no 54º dia, deve continuar. A categoria está reunida para discutir o assunto.

Em assembléia realizada na manhã de hoje, cerca de 200 funcionários aceitaram a contraproposta feita pelo governo federal, que consiste em destinar 100% de incorporação da GAE (Gratificação de Atividades Executivas), tratamento igual para funcionários da ativa, aposentados e pensionistas, além do cancelamento do sistema de emprego público. A aprovação foi unânime.

O GAE é um benefício que havia sido suspenso em maio deste ano. Ele representa até 160% do salário base do servidor e é uma das principais reivindicações da categoria. O Ministério da Educação tinha alegado que não podia arcar com o custo da gratificação, avaliado em R$ 700 milhões.

Só que a Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores nas Universidades Brasileiras) apontava que a conta era menor, de R$ 474 milhões. Depois de refazer as contas, o ministério apresentou a proposta, que coincidia com a reivindicação dos grevistas.

Márcia Abreu, coordenadora de finanças da Fasubra, avaliou como positiva a medida. "Essa é uma vitória importantíssima para o movimento."

Já Leonília Passos, integrante do comando de greve da UFSCar, afirmou que o benefício era tratado como direito adquirido.

Segundo avaliação do comando de greve, se o governo cumprir sua parte no acordo _o que significa enviar projeto para o Congresso para aprovação_, a greve pode acabar em 15 dias.

Para isso, o movimento espera também o pagamento do salário de setembro _retido por decisão da Justiça.

"Não temos confiança alguma no governo. Nas últimas quatro greves, saímos com o acordo assinado e nada do que foi dito foi cumprido. Agora, só voltamos a trabalhar depois que o presidente [Fernando Henrique Cardoso] sancionar a lei da forma como queremos", disse Márcia.

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