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18/10/2001
-
11h10
especial para a Folha de S.Paulo
Há algum tempo, um famoso vestibular para um curso de medicina de São Paulo fez uma interessante questão em que duas abelhas conversavam sobre seus parentes. A abelha A perguntava à abelha B como estavam seus pais, e esta respondia que o pai já havia morrido e a mãe estava bem. Então B perguntou a A como estavam seus quatro avós, ao que A respondeu que possuía apenas dois. A questão indagava ao candidato se A e B eram operárias, zangões ou rainhas. A resposta era A = zangão e B = operária ou rainha.
A questão versava sobre a determinação cromossômica do sexo, ou seja, a distinção entre os sexos pelo cariótipo (ou pelos cromossomos sexuais). Na espécie humana, seguimos o sistema XY, em que as fêmeas possuem dois cromossomos homólogos (XX) e os machos possuem um par não-homólogo (XY).
Deve-se observar que, em razão disso, as fêmeas produzem, por meiose, apenas um tipo de gameta quanto a esses cromossomos (X), enquanto os machos produzem dois tipos (X e Y). Daí surge a história de que é o homem que determina o sexo do filho (o que me parece simples acaso!).
Alguns insetos e a maioria dos mamíferos seguem o sistema XY, mas outros organismos seguem sistemas diversos. Diversas aves e borboletas, por exemplo, seguem um sistema denominado ZW, em que o sexo heterogamético (ZW) é a fêmea, sendo o macho o ZZ.
Voltando às abelhas, o sistema seguido é o chamado haplóide/ diplóide, em que indivíduos originados por partenogênese (desenvolvimento do óvulo sem a fecundação, dando origem a indivíduos haplóides) serão zangões (machos), enquanto os organismos diplóides, resultantes da fecundação, serão fêmeas operárias ou, se receberem uma dieta especial, poderão transformar-se em rainhas! Agora uma tarefa importante para você: procure em seu livro de biologia e compare com o texto acima os sistemas X0 e Z0. Saudações e bons estudos!
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Antonio Carlos Osse é professor de ensino médio do Colégio Pueri Domus
Fovest - 18.out.2001
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Resumão/biologia - O sexo do homem e da borboleta
ANTONIO CARLOS OSSEespecial para a Folha de S.Paulo
Há algum tempo, um famoso vestibular para um curso de medicina de São Paulo fez uma interessante questão em que duas abelhas conversavam sobre seus parentes. A abelha A perguntava à abelha B como estavam seus pais, e esta respondia que o pai já havia morrido e a mãe estava bem. Então B perguntou a A como estavam seus quatro avós, ao que A respondeu que possuía apenas dois. A questão indagava ao candidato se A e B eram operárias, zangões ou rainhas. A resposta era A = zangão e B = operária ou rainha.
A questão versava sobre a determinação cromossômica do sexo, ou seja, a distinção entre os sexos pelo cariótipo (ou pelos cromossomos sexuais). Na espécie humana, seguimos o sistema XY, em que as fêmeas possuem dois cromossomos homólogos (XX) e os machos possuem um par não-homólogo (XY).
Deve-se observar que, em razão disso, as fêmeas produzem, por meiose, apenas um tipo de gameta quanto a esses cromossomos (X), enquanto os machos produzem dois tipos (X e Y). Daí surge a história de que é o homem que determina o sexo do filho (o que me parece simples acaso!).
Alguns insetos e a maioria dos mamíferos seguem o sistema XY, mas outros organismos seguem sistemas diversos. Diversas aves e borboletas, por exemplo, seguem um sistema denominado ZW, em que o sexo heterogamético (ZW) é a fêmea, sendo o macho o ZZ.
Voltando às abelhas, o sistema seguido é o chamado haplóide/ diplóide, em que indivíduos originados por partenogênese (desenvolvimento do óvulo sem a fecundação, dando origem a indivíduos haplóides) serão zangões (machos), enquanto os organismos diplóides, resultantes da fecundação, serão fêmeas operárias ou, se receberem uma dieta especial, poderão transformar-se em rainhas! Agora uma tarefa importante para você: procure em seu livro de biologia e compare com o texto acima os sistemas X0 e Z0. Saudações e bons estudos!
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Antonio Carlos Osse é professor de ensino médio do Colégio Pueri Domus
Fovest - 18.out.2001
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