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19/10/2001
-
12h15
A Fasubra (sindicato dos servidores das universidades federais) negou há pouco que tenha encerrado a greve que já dura 86 dias.
O MEC chegou a anunciar que o movimento teria terminado, mas os grevistas negaram. De acordo com Agnaldo Fernandes, coordenador geral do sindicato, estão sendo realizadas assembléias com as bases em todo o país e uma decisão final só deve sair na próxima quarta-feira. "A greve continua, pelo menos até quarta-feira."
Os grevistas discutem a última proposta do governo, que sugeriu incorporar a GAE (gratificação por atividade executiva) aos salários dos servidores, um acréscimo de 15% a 35% na remuneração da maior parte da categoria, segundo o sindicato. O entrave nas últimas reuniões havia sido a exigência de algum tipo de reajuste a partir de outubro, para o qual o ministério disse não ter verbas.
O ministro se comprometeu a liberar os salários dos funcionários assim que o retorno ao trabalho for oficialmente indicado.
De acordo com Fernandes, a greve só vai acabar se o governo cumprir a promessa de enviar para o Congresso o projeto de incorporação da GAE. "Essa é a indicação para as assembléias", disse. Ele afirmou que na quarta-feira (24) será feita uma rodada nacional de assembléias para decidir se a greve acaba ou não.
Com o fim efetivo da greve dos servidores, o movimento dos professores fica enfraquecido. Parados desde 22 de agosto, os professores não conseguem estabelecer um canal de negociação com o ministério para dispor dos R$ 250 milhões negociados com o Congresso para 2002.
Os professores reivindicam a incorporação de uma gratificação baseada no número de aulas dadas na graduação, que é um "ponto de honra" do ministro Paulo Renato e vertente da política de premiar o desempenho.
Leia mais notícias da greve no ensino
Servidores das federais podem encerrar greve na quarta-feira
da Folha OnlineA Fasubra (sindicato dos servidores das universidades federais) negou há pouco que tenha encerrado a greve que já dura 86 dias.
O MEC chegou a anunciar que o movimento teria terminado, mas os grevistas negaram. De acordo com Agnaldo Fernandes, coordenador geral do sindicato, estão sendo realizadas assembléias com as bases em todo o país e uma decisão final só deve sair na próxima quarta-feira. "A greve continua, pelo menos até quarta-feira."
Os grevistas discutem a última proposta do governo, que sugeriu incorporar a GAE (gratificação por atividade executiva) aos salários dos servidores, um acréscimo de 15% a 35% na remuneração da maior parte da categoria, segundo o sindicato. O entrave nas últimas reuniões havia sido a exigência de algum tipo de reajuste a partir de outubro, para o qual o ministério disse não ter verbas.
O ministro se comprometeu a liberar os salários dos funcionários assim que o retorno ao trabalho for oficialmente indicado.
De acordo com Fernandes, a greve só vai acabar se o governo cumprir a promessa de enviar para o Congresso o projeto de incorporação da GAE. "Essa é a indicação para as assembléias", disse. Ele afirmou que na quarta-feira (24) será feita uma rodada nacional de assembléias para decidir se a greve acaba ou não.
Com o fim efetivo da greve dos servidores, o movimento dos professores fica enfraquecido. Parados desde 22 de agosto, os professores não conseguem estabelecer um canal de negociação com o ministério para dispor dos R$ 250 milhões negociados com o Congresso para 2002.
Os professores reivindicam a incorporação de uma gratificação baseada no número de aulas dadas na graduação, que é um "ponto de honra" do ministro Paulo Renato e vertente da política de premiar o desempenho.
Leia mais notícias da greve no ensino
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