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25/10/2001 - 09h16

Professores das federais em greve recebem ultimato do governo

LEILA SUWWAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Os professores das universidades federais em greve receberam um "ultimato" ontem. O governo, que flexibilizou suas propostas, e os congressistas, que prometeram remanejar mais verbas do Orçamento de 2002 para a remuneração, exigiram dos docentes uma posição até amanhã.

O ministério deixará a Andes e o Sinasefe, sindicatos que representam os professores da universidades e escolas técnicas federais, escolherem as melhores propostas de uma lista com quatro opções -sem ultrapassar os valores acertados com o Congresso.

Dentre as escolhas está um reajuste geral na tabela de vencimentos, a incorporação parcial da gratificação salarial, o reajuste da gratificação por desempenho e a sua extensão para os inativos, no caso das escolas técnicas.

Os líderes partidários já negociaram R$ 250 milhões para a folha de pagamento dos docentes. Estimam conseguir mais R$ 100 milhões, caso os professores voltem ao trabalho, reponham as aulas e garantam o vestibular.

"As nossas bases não vão culpar só o governo. Vão cobrar também do Legislativo a falta de uma solução", disse o deputado Gilmar Machado (PT-MG). Para ele, amanhã é o prazo máximo para os grevistas indicarem qual é a proposta que poderiam aceitar para terminar a paralisação.

"Agora depende dos professores. Eles precisam dizer o que querem. O tempo está se esgotando", disse o deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS).
Segundo o presidente da Andes, Roberto Leher, a proposta será analisada hoje em assembléias.

Anteontem, a secretária de Ensino Superior, Maria Helena Guimarães Castro, disse que, se a negociação não for rápida, há risco de perder até os R$ 250 milhões já prometidos. Sem a verba, o ministério não terá margem de negociação.

Cerca de 40 reitores também ofereceram sugestões ao ministro Paulo Renato Souza (Educação).

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