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31/10/2001
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20h53
As negociações entre o MEC (Ministério da Educação) e a Andes (Sindicato Nacional de Docentes de Instituições de Ensino Superior) pelo fim da greve dos professores federais, que já dura 70 dias, passam novamente por um impasse.
Líderes do Congresso afirmaram hoje que não podem mais garantir o repasse de R$ 350 milhões para a educação, ponto de acordo entre governo e docentes, porque a Andes está demorando para decidir pelo fim da greve.
Apenas R$ 100 milhões estariam garantidos - a verba restante deve partir agora do MEC e do Ministério do Planejamento.
Hoje aconteceu o terceiro encontro da semana entre a secretária de Ensino Superior, Maria Helena Guimarães de Castro, e representantes do sindicato. Na primeira reunião, realizada na segunda-feira (29), os grevistas pediram a equiparação entre as gratificações dos professores de ensino fundamental, médio e superior, o que representaria um aumento de R$ 26 milhões no valor do acordo. Ontem, a reunião foi interrompida por uma ameaça de bomba.
Salários
Os professores federais obtiveram ontem uma vitória judicial, com a decisão do STF (Superior Tribunal Federal) em liberar os salários dos grevistas referentes ao mês de setembro, retidos pelo ministro Paulo Renato Souza (Educação).
Paulo Renato afirmou que repassou hoje R$ 110 milhões para o pagamento dos salários, seguindo a determinação do presidente do STF, Marco Aurélio Mello.
Leia mais notícias da greve no ensino
MEC e professores não chegam a acordo pelo fim da greve
da Folha OnlineAs negociações entre o MEC (Ministério da Educação) e a Andes (Sindicato Nacional de Docentes de Instituições de Ensino Superior) pelo fim da greve dos professores federais, que já dura 70 dias, passam novamente por um impasse.
Líderes do Congresso afirmaram hoje que não podem mais garantir o repasse de R$ 350 milhões para a educação, ponto de acordo entre governo e docentes, porque a Andes está demorando para decidir pelo fim da greve.
Apenas R$ 100 milhões estariam garantidos - a verba restante deve partir agora do MEC e do Ministério do Planejamento.
Hoje aconteceu o terceiro encontro da semana entre a secretária de Ensino Superior, Maria Helena Guimarães de Castro, e representantes do sindicato. Na primeira reunião, realizada na segunda-feira (29), os grevistas pediram a equiparação entre as gratificações dos professores de ensino fundamental, médio e superior, o que representaria um aumento de R$ 26 milhões no valor do acordo. Ontem, a reunião foi interrompida por uma ameaça de bomba.
Salários
Os professores federais obtiveram ontem uma vitória judicial, com a decisão do STF (Superior Tribunal Federal) em liberar os salários dos grevistas referentes ao mês de setembro, retidos pelo ministro Paulo Renato Souza (Educação).
Paulo Renato afirmou que repassou hoje R$ 110 milhões para o pagamento dos salários, seguindo a determinação do presidente do STF, Marco Aurélio Mello.
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