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08/11/2001
-
10h45
da Folha de S.Paulo
Como a primeira prova da Fuvest terá apenas testes de química, física, português e inglês, o vestibulando deve revisar na semana que antecede o exame apenas essas matérias e concentrar-se nos exercícios de múltipla escolha.
O calendário dos grandes vestibulares de São Paulo permite essa programação de estudos, pois, após a primeira prova, haverá mais duas semanas para se dedicar às demais matérias e, ao mesmo tempo, estudar para a Unicamp, que acontecerá entre os dois exames da Fuvest.
Ao treinar com os testes, o aluno começa a se familiarizar com o tipo de prova e consegue responder em menos tempo às questões -em média, o candidato tem três minutos para cada uma.
"O vestibulando aprende até a chutar. Ele nota quando uma alternativa é absurda ou duas são conflitantes e as elimina, aumentando a probabilidade de acerto", disse Eduardo Figueiredo, coordenador de física do Objetivo.
Reforçar os conhecimentos
Algo unânime na opinião dos coordenadores é que os alunos devem nesse período apenas reforçar os conteúdos que já sabem, ou tentar aprender os tópicos que acham que conseguirão entender em pouco tempo. "Se o vestibulando percebe que não sabe alguma coisa e que não conseguirá aprender em pouco tempo, ele tende a ficar inseguro, o que só contribui para piorar seu estado emocional", disse Carlos Eduardo Bind, coordenador do Etapa.
Segundo os coordenadores, não há vestibulando que faça a prova sabendo todo o conteúdo, mas, como são muitas questões e o programa cobrado é muito extenso, pode-se passar em qualquer carreira desconhecendo alguns pontos específicos.
Fábio Richieri, 20, que foi o primeiro colocado geral da Fuvest em 1999, fez 147 pontos na primeira fase, mas diz que não sabia nada sobre estatística, em matemática. "Dá para passar sem saber algumas coisas, mas o vestibulando tem que dominar o básico das matérias", disse ele.
Segundo Bind, quem conseguir 120 pontos terá mais chances de entrar em qualquer curso, exceto medicina. Como a primeira fase tem 160 questões, o vestibulando pode errar um quarto da prova e, mesmo assim, ser aprovado. "O candidato tem uma boa margem de manobra para jogar com o que não sabe", afirmou.
Algo que também pode favorecer o estudante que não conhece alguns tópicos, mas estudou durante todo o ano, é a mudança que a Fuvest vem promovendo nos últimos anos, ao privilegiar o raciocínio e a capacidade de interpretação, e não conteúdos decorados. "Infelizmente, aprender a raciocinar não é possível em uma semana. Por isso quem não aprendeu até agora não terá mais tempo", afirmou Túlio Tagliaferri, coordenador do Intergraus.
Caso o aluno tenha estudado durante o ano inteiro, ele não precisa ter medo da prova ou da concorrência, pois, segundo os coordenadores de cursinho, quem se preparou deverá de ser aprovado. "A Fuvest não é um sorteio. Está provado que os "pára-quedistas" não conseguem passar. Além do mais, o vestibulando tem que ter em mente que esse é apenas mais um passo na sua vida e que, talvez, nem seja o mais importante", disse Francisco Alves da Silva, coordenador do Objetivo.
Fovest - 08.nov.2001
Boa pontuação na 1ª fase da Fuvest pode ser decisivo
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Próximo da 1ª da Fuvest, o conselho é manter ritmo de estudos
PROGRAMA
Programa: FGV-SP realiza 2ª fase no próximo domingo
Programa: "Leitura obrigatória" está em cartaz em SP
Programa: Metodista promove jornada de literatura
RESUMÃO
Matemática
História
Português
Geografia
Química
Atualidades
PROFISSÕES
Hospitais oferecem serviços de hotéis
Vida de profissional de turismo não é só viajar
Revise apenas as matérias da 1ª prova, aconselham professores
ANDRÉ NICOLETTIda Folha de S.Paulo
Como a primeira prova da Fuvest terá apenas testes de química, física, português e inglês, o vestibulando deve revisar na semana que antecede o exame apenas essas matérias e concentrar-se nos exercícios de múltipla escolha.
O calendário dos grandes vestibulares de São Paulo permite essa programação de estudos, pois, após a primeira prova, haverá mais duas semanas para se dedicar às demais matérias e, ao mesmo tempo, estudar para a Unicamp, que acontecerá entre os dois exames da Fuvest.
Ao treinar com os testes, o aluno começa a se familiarizar com o tipo de prova e consegue responder em menos tempo às questões -em média, o candidato tem três minutos para cada uma.
"O vestibulando aprende até a chutar. Ele nota quando uma alternativa é absurda ou duas são conflitantes e as elimina, aumentando a probabilidade de acerto", disse Eduardo Figueiredo, coordenador de física do Objetivo.
Reforçar os conhecimentos
Algo unânime na opinião dos coordenadores é que os alunos devem nesse período apenas reforçar os conteúdos que já sabem, ou tentar aprender os tópicos que acham que conseguirão entender em pouco tempo. "Se o vestibulando percebe que não sabe alguma coisa e que não conseguirá aprender em pouco tempo, ele tende a ficar inseguro, o que só contribui para piorar seu estado emocional", disse Carlos Eduardo Bind, coordenador do Etapa.
Segundo os coordenadores, não há vestibulando que faça a prova sabendo todo o conteúdo, mas, como são muitas questões e o programa cobrado é muito extenso, pode-se passar em qualquer carreira desconhecendo alguns pontos específicos.
Fábio Richieri, 20, que foi o primeiro colocado geral da Fuvest em 1999, fez 147 pontos na primeira fase, mas diz que não sabia nada sobre estatística, em matemática. "Dá para passar sem saber algumas coisas, mas o vestibulando tem que dominar o básico das matérias", disse ele.
Segundo Bind, quem conseguir 120 pontos terá mais chances de entrar em qualquer curso, exceto medicina. Como a primeira fase tem 160 questões, o vestibulando pode errar um quarto da prova e, mesmo assim, ser aprovado. "O candidato tem uma boa margem de manobra para jogar com o que não sabe", afirmou.
Algo que também pode favorecer o estudante que não conhece alguns tópicos, mas estudou durante todo o ano, é a mudança que a Fuvest vem promovendo nos últimos anos, ao privilegiar o raciocínio e a capacidade de interpretação, e não conteúdos decorados. "Infelizmente, aprender a raciocinar não é possível em uma semana. Por isso quem não aprendeu até agora não terá mais tempo", afirmou Túlio Tagliaferri, coordenador do Intergraus.
Caso o aluno tenha estudado durante o ano inteiro, ele não precisa ter medo da prova ou da concorrência, pois, segundo os coordenadores de cursinho, quem se preparou deverá de ser aprovado. "A Fuvest não é um sorteio. Está provado que os "pára-quedistas" não conseguem passar. Além do mais, o vestibulando tem que ter em mente que esse é apenas mais um passo na sua vida e que, talvez, nem seja o mais importante", disse Francisco Alves da Silva, coordenador do Objetivo.
Fovest - 08.nov.2001
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