Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/11/2001 - 21h02

Sindicato dos professores critica pacote antigreve

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O pacote antigreve lançado pelo governo acirrou os ânimos dos professores das universidades federais, parados desde o dia 22 de agosto, e dos servidores do INSS, parados desde o dia 8 de agosto. Os sindicatos das duas categorias disseram que vão lutar no Congresso contra os dois projetos e não irão aceitar a atitude do governo.

Segundo Roberto Leher, presidente do Andes, sindicato dos professores, o pacote do governo tem o objetivo de limitar a liberdade democrática e o direito de greve. Para ele, como os ministérios não conseguiram resolver o problema, o governo decidiu agir de forma truculenta para por fim à greve. Leher disse que o pacote é uma afronta à universidade.

"As universidades têm autonomia e não vão se sujeitar a isso. Algumas medidas do pacote, como a contratação de substitutos, são inviáveis do ponto de vista acadêmico", disse.

O governo decidiu lançar o pacote depois que as várias reuniões entre as duas categorias e os ministros Paulo Renato Souza (Educação) e Roberto Brant (Previdência) não foram suficientes para por fim às paralisações.

Paulo Renato e Brant enviaram nesta semana projetos de lei ao Congresso concedendo algumas das reivindicações dos grevistas. O projeto da Previdência prevê aumento de 34,22%, em média, dos salários e a criação, a partir de fevereiro de 2002, de uma gratificação de desempenho. O projeto do Ministério da Educação concede aumento de 34% na gratificação para os professores ativos.

Os sindicatos dos professores e dos servidores do INSS estiveram hoje no Congresso com o presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), para pedir apoio contra os projetos de reajuste.

Entenda o pacote do governo

  • Governo define nova Lei de Greve do setor público

  • Planejamento e FHC poderão cortar salários de grevistas

  • Governo regulamenta lei de greve do serviço público


  • Leia mais notícias da greve no ensino
     

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página