Publicidade
Publicidade
16/11/2001
-
19h44
da Agência Folha
No mesmo dia em que foi notificado da determinação da Justiça Federal em Brasília para suspender a greve dos professores das universidades federais em 24 horas, o Andes (sindicato que representa a categoria) apresentou recurso contra a decisão.
O juiz federal José Pires da Cunha determinou que os professores suspendam a greve sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Para o presidente do Andes, Roberto Leher, a revisão da decisão é quase certa. "A argumentação do governo é a mesma que já foi derrubada no STF [Supremo Tribunal Federal]", afirmou.
Hoje o Ministério da Educação também recebeu a notificação para cumprir decisão do STJ e liberar os salários de outubro em 24 horas. O governo ainda analisa a possibilidade de recorrer, mas deve levar em consideração a última decisão do STF, que favoreceu os docentes com a liberação dos salários de setembro.
Depois de negociar um acordo com os grevistas, o Ministério da Educação recuou por falta de garantia de verbas no Orçamento.
O ministro Paulo Renato Souza avalia que o esvaziamento da greve deve ocorrer até o fim do mês. Unidades de universidades como a UFMG (federal de Minas), UFPI (federal do Piauí) e UFG (federal de Goiás) prometem voltar ao trabalho na próxima semana, e a UFSCar (federal de São Carlos) já aprovou o fim da paralisação.
Nesta semana, o governo lançou um pacote que inclui uma medida provisória autorizando a contratação de temporários para substituir os grevistas em caso de paralisação superior a dez dias.
A greve já dura 86 dias. Leher diz que o segundo semestre de 2001 deve ser realizado sem compactação de conteúdo didático, mesmo que haja atraso no calendário.
Leia mais notícias da greve no ensino
Sindicato dos professores recorre de decisão por fim da greve
da Folha de S.Paulo, em Brasíliada Agência Folha
No mesmo dia em que foi notificado da determinação da Justiça Federal em Brasília para suspender a greve dos professores das universidades federais em 24 horas, o Andes (sindicato que representa a categoria) apresentou recurso contra a decisão.
O juiz federal José Pires da Cunha determinou que os professores suspendam a greve sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Para o presidente do Andes, Roberto Leher, a revisão da decisão é quase certa. "A argumentação do governo é a mesma que já foi derrubada no STF [Supremo Tribunal Federal]", afirmou.
Hoje o Ministério da Educação também recebeu a notificação para cumprir decisão do STJ e liberar os salários de outubro em 24 horas. O governo ainda analisa a possibilidade de recorrer, mas deve levar em consideração a última decisão do STF, que favoreceu os docentes com a liberação dos salários de setembro.
Depois de negociar um acordo com os grevistas, o Ministério da Educação recuou por falta de garantia de verbas no Orçamento.
O ministro Paulo Renato Souza avalia que o esvaziamento da greve deve ocorrer até o fim do mês. Unidades de universidades como a UFMG (federal de Minas), UFPI (federal do Piauí) e UFG (federal de Goiás) prometem voltar ao trabalho na próxima semana, e a UFSCar (federal de São Carlos) já aprovou o fim da paralisação.
Nesta semana, o governo lançou um pacote que inclui uma medida provisória autorizando a contratação de temporários para substituir os grevistas em caso de paralisação superior a dez dias.
A greve já dura 86 dias. Leher diz que o segundo semestre de 2001 deve ser realizado sem compactação de conteúdo didático, mesmo que haja atraso no calendário.
Leia mais notícias da greve no ensino
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice