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17/11/2001 - 09h58

RS expande seus cursos de pós-graduação

da Folha de S.Paulo, no Rio

Enquanto universidades federais como a do Piauí e a do Pará enfrentam dificuldades para aumentar o quadro de doutores e mestres, a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com cerca de 28 mil alunos, comemora o crescimento de sua pós-graduação durante a última década.

A universidade, hoje com 82% do corpo docente com titulação, já faz planos para chegar a 100% de professores com mestrado ou doutorado. Para isso realizou, de 1990 a 2000, uma expansão de 192% no número de formandos no mestrado e de 1.585% no doutorado.

Essas taxas foram possíveis graças à diminuição da evasão e ao aumento do número de cursos.

Graduação

O crescimento do número de formandos na graduação nos últimos dez anos também foi significativo, mas bem inferior ao constatado na pós: 29%.

A reitora da UFRGS, Wrana Maria Panizzi, afirma que isso não significa que a graduação foi prejudicada. "Quando você tem uma boa pesquisa e uma boa pós-graduação, você forma um aluno diferenciado na graduação", afirma a reitora.

Assim como outras instituições, a UFRGS também procura amenizar a falta de aumento significativo no orçamento de manutenção do Ministério da Educação buscando parcerias com outros órgãos públicos e com a iniciativa privada.

Segundo Wrana, a universidade capta anualmente cerca de R$ 20 milhões. Desse montante, apenas R$ 2,5 milhões são obtidos com a iniciativa privada. O orçamento de manutenção e investimento anual do MEC para a UFRGS é de cerca de R$ 25 milhões.

"Não se vive do setor privado no Brasil ou em outros países. As universidades federais vão sempre depender do investimento público", afirma Wrana.

Apesar dos avanços, a reitora também aponta problemas comuns a outras federais, como a falta de professores. "Perdemos 18% dos professores nos últimos dez anos. Hoje, temos 323 vagas para serem preenchidas, mas recebemos autorização para contratar apenas 85 professores", diz.

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