Publicidade
Publicidade
17/11/2001
-
10h07
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) é constantemente lembrada pelos técnicos e dirigentes do MEC como exemplo de instituição cuja gestão mais se aproxima do conceito de autonomia proposto pelo ministério.
Com quase 20 mil alunos, a universidade tem conseguido destoar das demais pela capacidade de captar recursos e investir em infra-estrutura própria.
No ano passado, a UFMG arrecadou, por meio de sua fundação de apoio, R$ 85,9 milhões. A verba é mais que o triplo do orçamento de custeio e capital (usado só para investimento em infra-estrutura e manutenção) do MEC, que foi de R$ 26,7 milhões em 2000.
A universidade conseguiu também uma linha de financiamento do BNDES para construir prédios novos no campus central da instituição. "Bem que nós gostaríamos que o MEC nos ajudasse", diz o reitor, Francisco de Sá Barreto.
Os cursos que funcionam fora do campus serão transferidos para instalações novas e modernas; os prédios antigos serão vendidos para a iniciativa privada.
A maior parte dos recursos para a universidade é captada pela Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa da UFMG). "A fundação é vinculada à reitoria. Temos total controle. Quem decide o que vai ser feito com os recursos são os conselhos da universidade", diz Sá Barreto.
A maioria das fontes de financiamento é de entidades de pesquisa como a Fapemig, a Finep, a Capes e o CNPq. Os recursos, na maior parte dos casos, são públicos, mas a universidade precisa ter projetos para captá-los.
A Fundep também movimenta recursos arrecadados pela própria UFMG, por meio do aluguel de salas e prestação de serviços.
A reitoria iniciou ainda um projeto para sensibilizar ex-alunos a não perderem o vínculo com a universidade. Assim a instituição consegue também doações. A maior contribuição até agora foi do banqueiro Aloysio Faria, que doou, em 2000, R$ 4,3 milhões para o hospital universitário.
Tocantins
A UFT (Universidade Federal do Tocantins) está sendo montada a partir da estrutura de uma instituição estadual, com o objetivo de ser menos burocrática que as demais universidades federais.
A instituição está em processo de transição e herdará o patrimônio da Unitins (Fundação Universidade do Tocantins), criada em 1990 e que tem 21 cursos de graduação. A comissão de transição evitará o que é considerado negativo nas universidades federais: o excesso de departamentos.
A passagem ainda depende, entretanto, de mudanças na legislação e no estatuto da instituição. (ANTÔNIO GOIS)
Leia mais
Apesar da crise, federais abrem mais vagas
RS expande seus cursos de pós
No PI, reitoria fica em sede improvisada
Qualificação de docente é problema no PA
UFMG é modelo na captação de recursos
da Folha de S.Paulo, no RioA UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) é constantemente lembrada pelos técnicos e dirigentes do MEC como exemplo de instituição cuja gestão mais se aproxima do conceito de autonomia proposto pelo ministério.
Com quase 20 mil alunos, a universidade tem conseguido destoar das demais pela capacidade de captar recursos e investir em infra-estrutura própria.
No ano passado, a UFMG arrecadou, por meio de sua fundação de apoio, R$ 85,9 milhões. A verba é mais que o triplo do orçamento de custeio e capital (usado só para investimento em infra-estrutura e manutenção) do MEC, que foi de R$ 26,7 milhões em 2000.
A universidade conseguiu também uma linha de financiamento do BNDES para construir prédios novos no campus central da instituição. "Bem que nós gostaríamos que o MEC nos ajudasse", diz o reitor, Francisco de Sá Barreto.
Os cursos que funcionam fora do campus serão transferidos para instalações novas e modernas; os prédios antigos serão vendidos para a iniciativa privada.
A maior parte dos recursos para a universidade é captada pela Fundep (Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa da UFMG). "A fundação é vinculada à reitoria. Temos total controle. Quem decide o que vai ser feito com os recursos são os conselhos da universidade", diz Sá Barreto.
A maioria das fontes de financiamento é de entidades de pesquisa como a Fapemig, a Finep, a Capes e o CNPq. Os recursos, na maior parte dos casos, são públicos, mas a universidade precisa ter projetos para captá-los.
A Fundep também movimenta recursos arrecadados pela própria UFMG, por meio do aluguel de salas e prestação de serviços.
A reitoria iniciou ainda um projeto para sensibilizar ex-alunos a não perderem o vínculo com a universidade. Assim a instituição consegue também doações. A maior contribuição até agora foi do banqueiro Aloysio Faria, que doou, em 2000, R$ 4,3 milhões para o hospital universitário.
Tocantins
A UFT (Universidade Federal do Tocantins) está sendo montada a partir da estrutura de uma instituição estadual, com o objetivo de ser menos burocrática que as demais universidades federais.
A instituição está em processo de transição e herdará o patrimônio da Unitins (Fundação Universidade do Tocantins), criada em 1990 e que tem 21 cursos de graduação. A comissão de transição evitará o que é considerado negativo nas universidades federais: o excesso de departamentos.
A passagem ainda depende, entretanto, de mudanças na legislação e no estatuto da instituição. (ANTÔNIO GOIS)
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice