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22/11/2001
-
17h30
Depois de 21 dias sem negociação entre professores das universidades federais em greve e o governo, a Andifes (associação dos reitores das universidades federais) apresentou uma proposta que pode levar ao fim da paralisação até semana que vem.
O ministro Paulo Renato Souza (Educação) aprovou previamente a sugestão da Andifes de utilizar os R$ 250 milhões disponíveis para 2002 em um reajuste do salário-base que beneficia os docentes com título de mestrado e doutorado - cerca de 67% da categoria.
O Andes, sindicato dos professores, não rejeitou a proposta da Andifes, mas sinaliza a apresentação de uma contraproposta: a utilização da verba para um reajuste geral na tabela.
Com a análise de novas propostas, ambos os lados têm a expectativa de fechar um acordo em breve. O projeto de lei do governo, que prevê um reajuste na gratificação por desempenho e que já foi rejeitado pelos grevistas, poderá ser substituído.
Segundo o relator do projeto de reajuste da gratificação, Nelson Marchezan (PSDB-RS), o substitutivo pode ser feito até terça-feira, desde que o acordo tenha respaldo político e signifique um avanço para o fim da paralisação.
O presidente da Andifes, Carlos Antunes, também pretende viabilizar a contraproposta do Andes.
No entanto, Paulo Renato disse hoje que um reajuste linear nos salários não seria aceito.
Para os reitores, a proposta é ideal porque incentiva a titulação, o que agrada a Paulo Renato, e reajusta o salário-base.
As assembléias discutirão a proposta e a contraproposta durante o final de semana.
Leia mais notícias da greve no ensino
Reitores fazem nova proposta para acabar com greve de docentes
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaDepois de 21 dias sem negociação entre professores das universidades federais em greve e o governo, a Andifes (associação dos reitores das universidades federais) apresentou uma proposta que pode levar ao fim da paralisação até semana que vem.
O ministro Paulo Renato Souza (Educação) aprovou previamente a sugestão da Andifes de utilizar os R$ 250 milhões disponíveis para 2002 em um reajuste do salário-base que beneficia os docentes com título de mestrado e doutorado - cerca de 67% da categoria.
O Andes, sindicato dos professores, não rejeitou a proposta da Andifes, mas sinaliza a apresentação de uma contraproposta: a utilização da verba para um reajuste geral na tabela.
Com a análise de novas propostas, ambos os lados têm a expectativa de fechar um acordo em breve. O projeto de lei do governo, que prevê um reajuste na gratificação por desempenho e que já foi rejeitado pelos grevistas, poderá ser substituído.
Segundo o relator do projeto de reajuste da gratificação, Nelson Marchezan (PSDB-RS), o substitutivo pode ser feito até terça-feira, desde que o acordo tenha respaldo político e signifique um avanço para o fim da paralisação.
O presidente da Andifes, Carlos Antunes, também pretende viabilizar a contraproposta do Andes.
No entanto, Paulo Renato disse hoje que um reajuste linear nos salários não seria aceito.
Para os reitores, a proposta é ideal porque incentiva a titulação, o que agrada a Paulo Renato, e reajusta o salário-base.
As assembléias discutirão a proposta e a contraproposta durante o final de semana.
Leia mais notícias da greve no ensino
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