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23/11/2001
-
20h06
Free-lance para a Folha Ribeirão
Os docentes da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) voltaram atrás hoje e decidiram em assembléia não mais encerrar a greve na próxima segunda-feira.
Isso contraria a decisão do último dia 14, quando, também em assembléia, os professores resolveram retomar as aulas no dia 26. Os docentes completam hoje 93 dias de paralisação na UFSCar.
A assembléia foi a maior realizada até agora e contou com a presença de 198 docentes. Do total, 188 votaram a favor da greve, cinco foram contrários e outros cinco não se manifestaram.
Na assembléia anterior, haviam comparecido 79 docentes - 42 votaram pela volta às aulas e 31 foram contra. Seis não votaram.
Os docentes da UFSCar haviam sido os primeiros entre as universidades do país a decidir pôr fim à greve. Eles negam que tenha ocorrido pressão do sindicato nacional da categoria, ou mesmo dos alunos da UFSCar na decisão da assembléia de hoje.
No início desta semana, os alunos da UFSCar entregaram 2.000 panfletos com críticas a respeito da decisão de retomar as aulas que havia sido tomada pelos professores. Hoje, eles estiveram na assembléia e colocaram uma faixa atrás da mesa em que estava o comando local de greve.
O presidente do Andes (Sindicato Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior), Roberto Leher, e que está à frente do comando nacional de greve, criticou, na semana passada, a postura dos docentes da UFSCar e pediu que fosse feita uma reavaliação do movimento nacional.
Emerson Pires Leal, integrante do comando de greve da UFSCar, afirmou que o resultado foi revertido devido à pressão dos docentes e alunos contrários ao fim da paralisação. "Dentro de um processo democrático, a mobilização é legítima e o resultado se deu devido à pressão daqueles que apóiam a continuidade do movimento", afirmou Leal.
De acordo com Leal, neste final de semana o comando nacional de greve estará reunido para discutir uma proposta alternativa ao projeto de lei enviado pelo governo federal ao Congresso.
Na próxima segunda-feira, haverá uma nova assembléia para discutir a proposta que deverá ser enviada pelo Andes.
A discussão será a respeito de uma proposta entregue pelos reitores ao governo, que inclui o aumento de benefícios aos salários dos docentes com base nos R$ 250 milhões que estão disponíveis.
Leia mais notícias da greve no ensino
UFSCar volta atrás e mantém greve de professores
CLAYTON FREITASFree-lance para a Folha Ribeirão
Os docentes da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) voltaram atrás hoje e decidiram em assembléia não mais encerrar a greve na próxima segunda-feira.
Isso contraria a decisão do último dia 14, quando, também em assembléia, os professores resolveram retomar as aulas no dia 26. Os docentes completam hoje 93 dias de paralisação na UFSCar.
A assembléia foi a maior realizada até agora e contou com a presença de 198 docentes. Do total, 188 votaram a favor da greve, cinco foram contrários e outros cinco não se manifestaram.
Na assembléia anterior, haviam comparecido 79 docentes - 42 votaram pela volta às aulas e 31 foram contra. Seis não votaram.
Os docentes da UFSCar haviam sido os primeiros entre as universidades do país a decidir pôr fim à greve. Eles negam que tenha ocorrido pressão do sindicato nacional da categoria, ou mesmo dos alunos da UFSCar na decisão da assembléia de hoje.
No início desta semana, os alunos da UFSCar entregaram 2.000 panfletos com críticas a respeito da decisão de retomar as aulas que havia sido tomada pelos professores. Hoje, eles estiveram na assembléia e colocaram uma faixa atrás da mesa em que estava o comando local de greve.
O presidente do Andes (Sindicato Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior), Roberto Leher, e que está à frente do comando nacional de greve, criticou, na semana passada, a postura dos docentes da UFSCar e pediu que fosse feita uma reavaliação do movimento nacional.
Emerson Pires Leal, integrante do comando de greve da UFSCar, afirmou que o resultado foi revertido devido à pressão dos docentes e alunos contrários ao fim da paralisação. "Dentro de um processo democrático, a mobilização é legítima e o resultado se deu devido à pressão daqueles que apóiam a continuidade do movimento", afirmou Leal.
De acordo com Leal, neste final de semana o comando nacional de greve estará reunido para discutir uma proposta alternativa ao projeto de lei enviado pelo governo federal ao Congresso.
Na próxima segunda-feira, haverá uma nova assembléia para discutir a proposta que deverá ser enviada pelo Andes.
A discussão será a respeito de uma proposta entregue pelos reitores ao governo, que inclui o aumento de benefícios aos salários dos docentes com base nos R$ 250 milhões que estão disponíveis.
Leia mais notícias da greve no ensino
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