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26/11/2001
-
21h27
da Folha de S.Paulo, no Rio
A tentativa de professores da Escola de Comunicação e do IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) da UFRJ de voltar às aulas não se concretizou. As duas unidades decidiram na semana passada voltar hoje ao trabalho, depois que uma assembléia de toda a universidade indicou o fim da greve, sem marcar data.
No IFCS, os professores já haviam voltado atrás na intenção de suspender a greve. Mesmo assim, alunos e sindicalistas fizeram uma manifestação em frente ao prédio do instituto, no centro do Rio.
Eles retiraram cadeiras das salas de aula e fizeram barreiras para impedir a passagem de alunos e professores. O piquete não foi necessário já que, até 10h da manhã, nenhum professor havia comparecido. As aulas normalmente começam às 8h.
Foram também poucos os alunos que apareceram esperando ter aula. "Eu li nos jornais que haveria aula hoje, por isso vim. Mas sou a favor da continuidade da greve", diz o estudante de Ciências Sociais Eduardo Vilela, 20.
Na Escola de Comunicação, os alunos do Centro Acadêmico organizaram um café da manhã para os professores em greve.
Eles também ouviram música em som alto para atrapalhar as aulas e colocaram balões com cartazes "professor, não pise na bola" nos corredores do prédio. Só uma professora foi dar aula de manhã.
Amanhã, os docentes da UFRJ farão nova assembléia para decidir se continuam em greve. Na última, a proposta do fim da greve nacional ganhou por margem apertada de votos (245 a 241). Não foi definida data para o retorno às aulas.
O presidente da ADUFRJ (sindicato dos professores da UFRJ), José Sanglart, diz esperar que a assembléia confirme a decisão de só terminar a greve em conjunto com as demais universidades federais, e não de forma unilateral.
Segundo ele, as unidades que já voltaram podem ter de trabalhar dobrado, já que ainda não há definição sobre a reposição das aulas.
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Estudantes comentam greve dos professores
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Protestos impedem volta às aulas na UFRJ
ANTÔNIO GOISda Folha de S.Paulo, no Rio
A tentativa de professores da Escola de Comunicação e do IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) da UFRJ de voltar às aulas não se concretizou. As duas unidades decidiram na semana passada voltar hoje ao trabalho, depois que uma assembléia de toda a universidade indicou o fim da greve, sem marcar data.
No IFCS, os professores já haviam voltado atrás na intenção de suspender a greve. Mesmo assim, alunos e sindicalistas fizeram uma manifestação em frente ao prédio do instituto, no centro do Rio.
Eles retiraram cadeiras das salas de aula e fizeram barreiras para impedir a passagem de alunos e professores. O piquete não foi necessário já que, até 10h da manhã, nenhum professor havia comparecido. As aulas normalmente começam às 8h.
Foram também poucos os alunos que apareceram esperando ter aula. "Eu li nos jornais que haveria aula hoje, por isso vim. Mas sou a favor da continuidade da greve", diz o estudante de Ciências Sociais Eduardo Vilela, 20.
Na Escola de Comunicação, os alunos do Centro Acadêmico organizaram um café da manhã para os professores em greve.
Eles também ouviram música em som alto para atrapalhar as aulas e colocaram balões com cartazes "professor, não pise na bola" nos corredores do prédio. Só uma professora foi dar aula de manhã.
Amanhã, os docentes da UFRJ farão nova assembléia para decidir se continuam em greve. Na última, a proposta do fim da greve nacional ganhou por margem apertada de votos (245 a 241). Não foi definida data para o retorno às aulas.
O presidente da ADUFRJ (sindicato dos professores da UFRJ), José Sanglart, diz esperar que a assembléia confirme a decisão de só terminar a greve em conjunto com as demais universidades federais, e não de forma unilateral.
Segundo ele, as unidades que já voltaram podem ter de trabalhar dobrado, já que ainda não há definição sobre a reposição das aulas.
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