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28/11/2001
-
13h46
GIOVANA GIRARDI
da Folha Online
O Andes (sindicato dos professores) chegou nesta manhã a um acordo com o governo federal para finalizar a greve dos docentes das universidades federais, que completa hoje 99 dias.
O acordo, fechado entre o sindicato e a relatoria do Executivo, na figura do deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS), fecha um reajuste de 14% para a categoria.
O Congresso Nacional deu o aval para ser fechado o acordo. O relator-geral do Orçamento, deputado Sampaio Dória (PSDB-SP), e o deputado Marchezan, informaram que foram deslocados R$ 70 milhões das emendas parlamentares para viabilizar um montante global de R$ 320 milhões para o pagamento das gratificações.
De acordo com o secretário-geral do Andes, Edmundo Fernandes Dias, o valor "é suficiente para atender às necessidades salariais", diz.
"Agora o sindicato vai marcar uma rodada nacional de assembléias, com todas as seções estaduais", explica Dias. A volta ao trabalho tem de ser referendado por essas assembléias.
O retorno depende da aprovação no Congresso do substitutivo do projeto de lei, que deve acontecer ainda nesta semana. "Caso a proposta seja aprovada nas assembléias, em cada universidade será discutido como será recomposto o calendário das aulas", disse.
Nesta tarde, o sindicato reúne-se novamente com o deputado para discutir a minuta da lei. Ele afirma que pretende tomar todos os cuidados para que não aconteça o mesmo que ocorreu com a previdência, quando o acordo colocado no papel foi diferente do que havia sido definido verbalmente. Por conta disso, os funcionários podem voltar à greve.
Leia mais notícias da greve no ensino
Acordo entre docentes e governo sinaliza fim da greve em federais
CRISTINA AMORIMGIOVANA GIRARDI
da Folha Online
O Andes (sindicato dos professores) chegou nesta manhã a um acordo com o governo federal para finalizar a greve dos docentes das universidades federais, que completa hoje 99 dias.
O acordo, fechado entre o sindicato e a relatoria do Executivo, na figura do deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS), fecha um reajuste de 14% para a categoria.
O Congresso Nacional deu o aval para ser fechado o acordo. O relator-geral do Orçamento, deputado Sampaio Dória (PSDB-SP), e o deputado Marchezan, informaram que foram deslocados R$ 70 milhões das emendas parlamentares para viabilizar um montante global de R$ 320 milhões para o pagamento das gratificações.
De acordo com o secretário-geral do Andes, Edmundo Fernandes Dias, o valor "é suficiente para atender às necessidades salariais", diz.
"Agora o sindicato vai marcar uma rodada nacional de assembléias, com todas as seções estaduais", explica Dias. A volta ao trabalho tem de ser referendado por essas assembléias.
O retorno depende da aprovação no Congresso do substitutivo do projeto de lei, que deve acontecer ainda nesta semana. "Caso a proposta seja aprovada nas assembléias, em cada universidade será discutido como será recomposto o calendário das aulas", disse.
Nesta tarde, o sindicato reúne-se novamente com o deputado para discutir a minuta da lei. Ele afirma que pretende tomar todos os cuidados para que não aconteça o mesmo que ocorreu com a previdência, quando o acordo colocado no papel foi diferente do que havia sido definido verbalmente. Por conta disso, os funcionários podem voltar à greve.
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