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28/11/2001
-
18h07
da Folha Online
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, comentou hoje em São Paulo o acordo feito entre o Andes (sindicato dos professores) e o governo, o qual sinaliza o fim da greve nas universidades federais, que já dura 99 dias.
O acordo fecha um reajuste de 14% para a categoria e aumenta em R$ 320 milhões a verba destinada à educação no próximo ano.
O relator-geral do Orçamento, deputado Sampaio Dória (PSDB-SP), e o deputado Marchezan, informaram que foram deslocados R$ 70 milhões de emendas parlamentares, que completa a verba obtida anteriormente de R$ 100 milhões. Os R$ 150 milhões restantes provém do MEC (Ministério da Educação).
"Acho que outras resoluções teriam sido mais positivas para o avanço das universidades como a proposta que havíamos feito, de reajuste da GED (Gratificação de Estímulo à Docência) e da GID (Gratificação de Incentivo à Docência), ou a dos reitores, que valorizava a titulação", disse o ministro.
Paulo Renato também afirmou que este reajuste "beneficia mais quem ganha mais". "Mas para sair da greve, eu aceito o acordo."
Ele garante que a liberação ontem dos salários de outubro dos professores foi uma forma de alimentar o acordo, pois havia "clara disposição para um entendimento".
Leia mais notícias da greve no ensino
Acordo com professores beneficia 'quem ganha mais', diz ministro
CRISTINA AMORIMda Folha Online
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, comentou hoje em São Paulo o acordo feito entre o Andes (sindicato dos professores) e o governo, o qual sinaliza o fim da greve nas universidades federais, que já dura 99 dias.
O acordo fecha um reajuste de 14% para a categoria e aumenta em R$ 320 milhões a verba destinada à educação no próximo ano.
O relator-geral do Orçamento, deputado Sampaio Dória (PSDB-SP), e o deputado Marchezan, informaram que foram deslocados R$ 70 milhões de emendas parlamentares, que completa a verba obtida anteriormente de R$ 100 milhões. Os R$ 150 milhões restantes provém do MEC (Ministério da Educação).
"Acho que outras resoluções teriam sido mais positivas para o avanço das universidades como a proposta que havíamos feito, de reajuste da GED (Gratificação de Estímulo à Docência) e da GID (Gratificação de Incentivo à Docência), ou a dos reitores, que valorizava a titulação", disse o ministro.
Paulo Renato também afirmou que este reajuste "beneficia mais quem ganha mais". "Mas para sair da greve, eu aceito o acordo."
Ele garante que a liberação ontem dos salários de outubro dos professores foi uma forma de alimentar o acordo, pois havia "clara disposição para um entendimento".
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