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28/11/2001 - 22h04

UFSCar realiza nova assembléia nesta quinta-feira

da Folha Ribeirão

Os docentes da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que completam 98 dias de greve, realizam uma nova assembléia nesta quinta pela manhã para decidir se encerram ou não a paralisação.

Os professores vão discutir a proposta que foi decidida hoje à noite pelo comando nacional de greve dos docentes.

A paralisação deve mesmo ter fim já na próxima segunda, apesar do impasse que foi gerado no início desta noite entre técnicos do Ministério da Educação e representantes dos grevistas, em Brasília.

Emerson Pires Leal, integrante do comando de greve da UFSCar, confirmou que haverá assembléia amanhã com os docentes.

"Iremos votar amanhã a proposta que for encaminhada pelo comando nacional, que deve ser a saída da paralisação já na próxima segunda", disse.

No dia 14 de novembro, os professores de São Carlos foram os primeiros, entre as 52 universidades federais em greve no país, a decidir em assembléia pelo fim da paralisação. Só que eles voltaram atrás na última segunda, continuando de braços cruzados.

O reitor da UFSCar, Oswaldo Baptista Duarte Filho, afirmou que há a possibilidade de as aulas terem início já na próxima segunda-feira, mesmo antes de o calendário ser refeito.

"Poderemos refazê-lo no decorrer da semana", afirmou. Ele disse que não haverá reposições aos sábados e que vai ser cumprido os cem dias letivos.

Somente uma reunião do Cepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) poderá definir como será a reposição das aulas.

Originalmente as aulas do segundo semestre da UFSCar _suspensas em 22 de agosto devido à greve_ iriam ocorrer de 13 de agosto a 22 de dezembro. Com a greve, a previsão é que as reposições devam ser feitas até abril de 2002, no quadro mais otimista dos professores.

De acordo com cálculos do professor do Departamento de Matemática da UFSCar Gil Vicente Reis de Figueiredo, os R$ 320 milhões anunciados inicialmente para bancar o reajuste seriam suficientes para 11,5% de aumento. Para conceder 14,5% _percentual cogitado no final da manhã em Brasília_ seriam necessários pelo menos R$ 450 milhões.

Colaborou Marina Rossini, free-lance para a Folha Ribeirão

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