Publicidade
Publicidade
05/12/2001
-
13h33
O deputado federal Gilmar Machado (PT/MG), relator setorial da Educação no Orçamento para 2002, disse há pouco que o governo quer tirar, no projeto enviado ontem à Câmara, R$ 20 milhões dos R$ 328 milhões negociados com os professores federais anteriormente.
Ele afirmou que vai precisar modificar este projeto e que o Ministério da Educação deseja usar parte da verba para outra finalidade. "É absurdo e má fé do MEC."
O deputado informou que o governo diminuiu de 13,5% para 12,6% o percentual médio de reajuste dos professores, reduzindo os recursos em R$ 20 milhões.
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirma que esta mudança foi feita pelo ministério do Planejamento. Além disso, ele diz que o MEC tem buscado o entendimento, "mas tem gente querendo aparecer demais". O ministro faz referência aos sindicalistas, que ameaçam continuar com a greve caso o acordo seja modificado.
O presidente do Andes (sindicato dos professores), Roberto Leher, reclama da prorrogação da vigência do aumento para fevereiro. O MEC alega, segundo Leher, que o reajuste em janeiro sobrecarregaria a folha de pagamento devido ao aumento dos servidores públicos previsto para janeiro de 3,5%.
Uma reunião acontece hoje na Câmara dos Deputados para resolver o impasse. Além de Machado e Leher, estão reunidos o deputado Nelson Marchesan (PSDB/RS), relator do PL 5805/01, e representantes do ministério do Planejamento e da Educação.
"Só sairemos dessa sala quando fecharmos o acordo", afirmou Gilmar Machado.
Leia mais notícias da greve no ensino
Governo quer tirar R$ 20 milhões de professores, diz deputado
da Folha OnlineO deputado federal Gilmar Machado (PT/MG), relator setorial da Educação no Orçamento para 2002, disse há pouco que o governo quer tirar, no projeto enviado ontem à Câmara, R$ 20 milhões dos R$ 328 milhões negociados com os professores federais anteriormente.
Ele afirmou que vai precisar modificar este projeto e que o Ministério da Educação deseja usar parte da verba para outra finalidade. "É absurdo e má fé do MEC."
O deputado informou que o governo diminuiu de 13,5% para 12,6% o percentual médio de reajuste dos professores, reduzindo os recursos em R$ 20 milhões.
O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, afirma que esta mudança foi feita pelo ministério do Planejamento. Além disso, ele diz que o MEC tem buscado o entendimento, "mas tem gente querendo aparecer demais". O ministro faz referência aos sindicalistas, que ameaçam continuar com a greve caso o acordo seja modificado.
O presidente do Andes (sindicato dos professores), Roberto Leher, reclama da prorrogação da vigência do aumento para fevereiro. O MEC alega, segundo Leher, que o reajuste em janeiro sobrecarregaria a folha de pagamento devido ao aumento dos servidores públicos previsto para janeiro de 3,5%.
Uma reunião acontece hoje na Câmara dos Deputados para resolver o impasse. Além de Machado e Leher, estão reunidos o deputado Nelson Marchesan (PSDB/RS), relator do PL 5805/01, e representantes do ministério do Planejamento e da Educação.
"Só sairemos dessa sala quando fecharmos o acordo", afirmou Gilmar Machado.
Leia mais notícias da greve no ensino
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice