30/10/2001
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19h33
da Revista da Folha
Ao entrar nos 30, a mulher está no auge da beleza, do vigor físico e sexual. A pele ainda é rica em fibras de colágeno e elastina, espessa e elástica. Nessa faixa etária ocorre o pico do metabolismo, que começa a diminuir de 4% a 5% a cada década.
No geral, é preciso apenas manter os cuidados básicos: dormir bem, evitar o sol, limpar e hidratar a pele. Por outro lado, começa a ser mais fácil ganhar peso, mesmo mantendo a dieta e a frequência de exercícios. Em média, essa é a década em que mais se ganha peso.
Na composição corpórea dos 30, a participação da gordura chega a 25%. Os lipídios se acumulam no quadril, coxas e abdômen. Aos 20, o corpo está estocando massa óssea, que começa a decrescer aos 30. Alimentos com cálcio, como derivados lácteos, são imprescindíveis.
Por volta dos 34, começam a aparecer os primeiros sinais da forma como a mulher se tratou na adolescência e aos 20. A essa altura, boa parte do "estrago" já está feito: o tempo só o torna mais visível.
Aparecem as manchas de sol e as consequências do cigarro: os primeiros sulcos, rugas ao redor dos olhos e sinais de flacidez da pele. Isso se deve em boa parte à diminuição na velocidade de renovação das células e da desorganização das fibras de colágeno e elastina. Com a perda de alguns elementos, a pele fica menos elástica, mais suscetível a ficar marcada quando se dobra.
Alguns vasos sanguíneos podem se dilatar, deixando a pele com aspecto rosado. A pele também começa a ficar mais fina e tende a ficar cada vez mais seca. É a hora de usar hidratantes mais potentes. Para prevenir e atenuar algumas marcas, o mais indicado ainda são os produtos com ácidos e cosméticos com vitamina C.
Em casos mais graves, um dermatologista é capaz de receitar fórmulas com concentrações altas de ingredientes ativos, além de peelings químicos (substâncias que causam esfoliação).
Até agora, a única substância que comprovadamente rejuvenesce a pele é o ácido retinóico, derivado da vitamina A. Os outros, como os ácidos glicólico e salicílico, têm efeitos mais superficiais, agindo mais na prevenção.
Os ácidos retinóicos ajudam a reduzir as linhas do tempo e uma pigmentação desigual. São eficientes quando usados em associação com cremes branqueadores. Eles também ajudam a reverter mudanças pré-canceríginas em células ao normalizar a duplicação celular.
Os ácidos induzem a formação de colágeno ao agredir a pele, fazendo com que ela se mantenha em processo de constante regeneração. Mas é preciso cuidado. "Esses produtos têm estado em uso há, no máximo, 15 anos.
Ninguém sabe as consequências do uso contínuo por mais de 20 ou 30 anos. Estudos americanos apontam que pode ser que levem a um espessamento da pele, outros falam em um possível envelhecimento mais precoce por causa do uso de ácidos", alerta Oswaldo Pigossi Jr., cirurgião plástico.
Não é só o sol o culpado por envelhecimento prematuro: anos de dieta "ioiô" podem deixar seu rosto "chupado" e encher o corpo de estrias. Mais do que nunca, é hora de uma dieta equilibrada.
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Ao entrar nos 30, a mulher está no auge da beleza, do vigor físico e sexual. A pele ainda é rica em fibras de colágeno e elastina, espessa e elástica. Nessa faixa etária ocorre o pico do metabolismo, que começa a diminuir de 4% a 5% a cada década.
No geral, é preciso apenas manter os cuidados básicos: dormir bem, evitar o sol, limpar e hidratar a pele. Por outro lado, começa a ser mais fácil ganhar peso, mesmo mantendo a dieta e a frequência de exercícios. Em média, essa é a década em que mais se ganha peso.
Na composição corpórea dos 30, a participação da gordura chega a 25%. Os lipídios se acumulam no quadril, coxas e abdômen. Aos 20, o corpo está estocando massa óssea, que começa a decrescer aos 30. Alimentos com cálcio, como derivados lácteos, são imprescindíveis.
Por volta dos 34, começam a aparecer os primeiros sinais da forma como a mulher se tratou na adolescência e aos 20. A essa altura, boa parte do "estrago" já está feito: o tempo só o torna mais visível.
Aparecem as manchas de sol e as consequências do cigarro: os primeiros sulcos, rugas ao redor dos olhos e sinais de flacidez da pele. Isso se deve em boa parte à diminuição na velocidade de renovação das células e da desorganização das fibras de colágeno e elastina. Com a perda de alguns elementos, a pele fica menos elástica, mais suscetível a ficar marcada quando se dobra.
Alguns vasos sanguíneos podem se dilatar, deixando a pele com aspecto rosado. A pele também começa a ficar mais fina e tende a ficar cada vez mais seca. É a hora de usar hidratantes mais potentes. Para prevenir e atenuar algumas marcas, o mais indicado ainda são os produtos com ácidos e cosméticos com vitamina C.
Em casos mais graves, um dermatologista é capaz de receitar fórmulas com concentrações altas de ingredientes ativos, além de peelings químicos (substâncias que causam esfoliação).
Até agora, a única substância que comprovadamente rejuvenesce a pele é o ácido retinóico, derivado da vitamina A. Os outros, como os ácidos glicólico e salicílico, têm efeitos mais superficiais, agindo mais na prevenção.
Os ácidos retinóicos ajudam a reduzir as linhas do tempo e uma pigmentação desigual. São eficientes quando usados em associação com cremes branqueadores. Eles também ajudam a reverter mudanças pré-canceríginas em células ao normalizar a duplicação celular.
Os ácidos induzem a formação de colágeno ao agredir a pele, fazendo com que ela se mantenha em processo de constante regeneração. Mas é preciso cuidado. "Esses produtos têm estado em uso há, no máximo, 15 anos.
Ninguém sabe as consequências do uso contínuo por mais de 20 ou 30 anos. Estudos americanos apontam que pode ser que levem a um espessamento da pele, outros falam em um possível envelhecimento mais precoce por causa do uso de ácidos", alerta Oswaldo Pigossi Jr., cirurgião plástico.
Não é só o sol o culpado por envelhecimento prematuro: anos de dieta "ioiô" podem deixar seu rosto "chupado" e encher o corpo de estrias. Mais do que nunca, é hora de uma dieta equilibrada.
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