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Pesquisa diz que mortes no
berço aumentam em abrigos

da Reuters

Uma surpreendente proporção de mortes no berço ocorre em centros que cuidam de crianças abandonadas, especialmente aqueles onde elas ficam para dormir, e em que frequentemente os responsáveis desconhecem os conselhos de médicos para que os bebês sejam colocados para dormir virados de barriga para cima.

No estudo, publicado nesta segunda-feira (7) no jornal "Pediatria" (Pediatrics), foram examinados 1.916 casos, ocorridos entre 1995 e 1997. Os resultados mostram que 12% dos casos de morte ocorreram em abrigos para crianças abandonadas, 3% em creches, 4% em casas de parentes e 1% em crianças que ficam aos cuidados de babás.

O restante ocorreu quando os bebês estavam sob os cuidados da família. Morte no berço – A síndrome da morte infantil repentina (Sids - na sigla em inglês, Sudden Infant Death Syndrome) é ainda uma causa misteriosa da morte de aproximadamente sete mil crianças nos EUA anualmente.

Seguindo pesquisas realizadas em 1992, em que foi descoberto que bebês que dormem de barriga para baixo tinham maior risco da síndrome da morte repentina, a Academia Norte-Americana de Pediatria lançou uma campanha para promover o "sono de barriga para cima".

Em relação às causas de morte por sids, especialistas afirmam que as mortes em bebês que dormem desse modo tiveram uma queda de 40%.

A razão por que muitas mortes no berço ocorrem fora de casa não é conclusiva, mas o relatório sugere que responsáveis pelas crianças que não sejam da família podem não estar atentos às recomendações – especialmente aqueles que funcionam como "lares". O estudo diz que um terço desses lares nos EUA não tem registro ou não está regulamentado.


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