Extração do útero pode causar incontinência urinária no futuro
das
agências internacionais
em Washington
Mulheres
que precisaram extrair o útero são mais propensas
em ter incontinência urinária na idade avançada,
segundo estudo da Universidade da Califórnia, em San Francisco,
nos EUA.
Os pesquisadores detectaram que o risco de incontinência urinária
aumenta em 60% nas mulheres com 60 anos, que tiveram o útero
extirpado.
Todos
os anos, 600 mil mulheres norte-americanas têm seu útero
extraído, e é, depois da cesárea, a cirurgia
mais comum no sexo feminino.
Várias associações de médicos e de mulheres
dos EUA questionam a validade do processo. "Na maioria desses
casos, o diagnóstico apresenta condições em
que não há perigo de morte para a paciente, logo não
é necessária a intervenção", afirma
o médico Michael Toafs. Para os especialistas, o diagnóstico
de cirurgia foi aplicado corretamente em 10% dos casos, que eram
de mulheres que desenvolveram câncer na região.
No
artigo, os cientistas assinalam que, apesar da técnica ser
considerada segura, geralmente a paciente não é informada
sobre as seqüelas após a cirurgia. "A intervenção
cirúrgica pode causar danos nos nervos pélvicos ou
na estrutura que sustentam a pelvis, o que aumenta a chance da incontinência
urinária", explica o estudo.
A pesquisa,
publicada nesta sexta-feira (11/8) pela revista especializada "Lancet",
conclui que as mulheres submetidas à extração
do útero devem receber de seus médicos a informação
de que correm o risco de ter, no futuro, a incontinência urinária.
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