Cirurgia garante o bumbum da Feiticeira
da Folha Online
Caio
Guatelli/Folha Imagem
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A
Feiticeira (Joana Prado) citada como exemplo de "bunda
perfeita" por especialistas em cirurgia plástica |
Parece
propaganda enganosa, mas os especialistas garantem os resultados.
O problema é que, o sonho do bumbum perfeito, não está ao alcance
de todas.
Muito menos difundido que o implante mamário e bem mais caro (R$ 15
mil em média, contra R$ 8 mil dos seios, somados nesses valores gastos
de honorário médico, das próteses e do hospital), o implante glúteo
vai ter seu sucesso diretamente ligado à condição física prévia da
paciente. Por exemplo, para quem tem a prega glútea (dobrinha do contorno
do bumbum, que marca o "começo" da perna) muito acentuada, dando a
impressão de "bunda caída", vai ter um aumento no volume dos glúteos,
mas sem conseguir levantá-los.
A cirurgia, isolada, também não é recomendada para mulheres acima
do peso. Argumento simples: a prótese glútea acentua o contorno do
bumbum, mas não promove alterações dramáticas como as das próteses
de seio. Portanto, a cirurgia não adianta de muita coisa para quem
não tem um contorno geral do corpo "bonito". Especialistas em cirurgia
plástica garantem que o resultado é melhor para mulheres magras.
Para quem encara a operação, as mudanças negativas mais perceptíveis
são a impossibilidade de tomar injeções na região das nádegas (clique
aqui para saber mais) e duas
cicatrizes, uma em cada lado do bumbum, por dentro, próximo ao ânus.
Quem se arrepende da operação poderá ter de conviver com o reverso
da moeda: com a colocação do implante, a pele do bumbum estica; retirar
as próteses pode significar uma maior flacidez e a "bunda mais caída"
que antes da cirurgia.
Antes de qualquer colocação de implante, tenha certeza de que é algo
que você quer e precisa e converse muito com seu médico antes de "entrar
na faca". Atente também que se o especialista procurado para a cirurgia
aceitar faze-la sem você estar em seu melhor estado de saúde (a operação
é contra-indicada para hipertensos, diabéticos e pessoas com problemas
de tireóide, por exemplo) é um mau sinal. Cirurgias estéticas não
são consideradas como intervenções de urgência, vitais, portanto é
sempre melhor estar muito em dia com o seu corpo e sua saúde antes
de pensar nas próteses.
Fontes: Dr.
Marco Flávio Mastrandonakis, diretor responsável pela Clínica
de Dermatoplastia (tel. 0/xx/11/5051-2313), membro da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica e membro do corpo clínico do Hospital
Albert Einstein; textos e sites de referência (clique aqui
para saber mais)
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