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Gene permitirá controle
da artrite reumática

das agências internacionais

Cientistas canadenses anunciaram a descoberta de um gene que determina a intensidade da artrite reumática, abrindo as portas para novos tratamentos e para um teste genético que pode prever sua aparição.

A investigação, realizada por uma equipe médica do Hospital Geral de Vancouver e que será publicada em setembro pela revista médica "Lancet", revelou que o gene "gamma IFN" controla o grau de inflamação das articulações.

Segundo o estudo, os casos mais leves apresentam uma forma do gene diferente daquela apresentada por outros pacientes com sintomas mais graves, o que possibilita identificar prematuramente os que piorarão.

Para a reumatóloga Diane Lacaille, da junta pesquisadora, o conhecimento prévio permitirá o tratamento adequado para cada indivíduo, antes que haja danos às articulações. "Isto significa que podemos escolher o tratamento de acordo com os riscos de cada paciente."

Alguns dos tratamentos disponíveis hoje na América do Norte custam entre sete e 10 mil dólares anualmente e podem apresentar graves efeitos colaterais, devido a sua toxicidade.

Além de dores intensas, o portador da doença pode ter a expectativa de vida diminuída em cerca de 15%, principalmente pelas complicações relacionadas. Diferentemente do que se pensa, a artrite reumática atinge desde bebês e adolescentes até a população da terceira idade.

Principalmente nos casos mais graves, os médicos não conseguem diagnosticar se a enfermidade vai piorar e até que ponto ela se desenrolará.

O progresso da doença, que ainda não foi completamente desvendado pelos cientistas, parece começar quando o sistema imunológico do corpo humano ataca as paredes das articulações, o que produz sua inflamação.

Com o tempo, causa danos ao seu funcionamento e pode chegar a destruir cartilagens, ossos, tendões e ligamentos. Em casos mais graves, provoca deformações das estremidades.



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