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03/08/2002
-
09h40
JORGE CARRARA
do Guia da Folha
Nem sempre os vinhos importados são melhores que os nacionais. No caso dos espumantes, por exemplo, firmas do Rio Grande do Sul como Chandon, De Greville ou Salton elaboram goles borbulhantes de qualidade equivalente ou superior à de muitos similares espanhóis e italianos, que, para pior, são em geral mais caros.
No caso dos vinhos "tranquilos" (sem borbulhas), a situação muda (e muito) de aspecto. Nesse departamento, há no país um belo sortido de vinhos sul-americanos.
Por terem um clima mais favorável para o cultivo de uvas (na serra gaúcha costuma chover durante a colheita prejudicando o desenvolvimento dos grãos), as vinícolas argentinas, chilenas (e ultimamente as uruguaias) conseguem elaborar vinhos mais ricos e frutados e com um preço em conta, o que os torna, normalmente, a melhor opção.
Mas apesar disso, neste canto, tampouco devem ser esquecidos os tintos e brancos tupiniquins. Além das vinícolas citadas acima, há um pequeno grupo de produtores, entre eles Miolo, Dal Pizzol, Don Laurindo e outras cantinas surgidas ultimamente como Pizzato e Valmarino, que têm exemplares que superam, para mencionar alguns, grande parte do exército de insípidos Valpolicellas, Bardolinos e Frascatis que andam por aí.
Preste apenas atenção à safra. As duas últimas de qualidade foram 1999 e 2002.
Vinhos importados podem ser armadilha
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do Guia da Folha
Nem sempre os vinhos importados são melhores que os nacionais. No caso dos espumantes, por exemplo, firmas do Rio Grande do Sul como Chandon, De Greville ou Salton elaboram goles borbulhantes de qualidade equivalente ou superior à de muitos similares espanhóis e italianos, que, para pior, são em geral mais caros.
No caso dos vinhos "tranquilos" (sem borbulhas), a situação muda (e muito) de aspecto. Nesse departamento, há no país um belo sortido de vinhos sul-americanos.
Por terem um clima mais favorável para o cultivo de uvas (na serra gaúcha costuma chover durante a colheita prejudicando o desenvolvimento dos grãos), as vinícolas argentinas, chilenas (e ultimamente as uruguaias) conseguem elaborar vinhos mais ricos e frutados e com um preço em conta, o que os torna, normalmente, a melhor opção.
Mas apesar disso, neste canto, tampouco devem ser esquecidos os tintos e brancos tupiniquins. Além das vinícolas citadas acima, há um pequeno grupo de produtores, entre eles Miolo, Dal Pizzol, Don Laurindo e outras cantinas surgidas ultimamente como Pizzato e Valmarino, que têm exemplares que superam, para mencionar alguns, grande parte do exército de insípidos Valpolicellas, Bardolinos e Frascatis que andam por aí.
Preste apenas atenção à safra. As duas últimas de qualidade foram 1999 e 2002.
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