29/08/2002 - 08h54

Veja como se integrar à moda de forma saudável

da Folha de S.Paulo

Seja por meio de fotos de revista, catálogo de loja ou de desfiles, ao receber as informações da moda procure identificar as peças e produções que você gostaria de experimentar não porque estão "em alta", mas porque lhe despertam alguma sensação. Se, ao olhar um determinado par de óculos escuros, você sente, por exemplo, um desejo de seduzir, esse acessório pode, de fato, ser útil para potencializar a sua sedução.

O vestuário é um sistema de códigos utilizado na comunicação. Nesse sentido, pergunte-se sempre: que cor tem a minha cara? Qual o desenho de sapato que reflete mais meu jeito de ser? O que tem mais a ver comigo, camiseta ou camisa? Usar uma roupa sem se preocupar se ela é realmente a que mais corresponde ao seu jeito de ser, é como se você falasse com sotaque do Nordeste sendo do Sul, por exemplo.

Não tenha receio de "sentir" a roupa na loja antes de comprá-la. É importante perceber como a roupa "se comporta" quando você se senta, se levanta, abre os braços, anda, agacha... Na dúvida, volte para casa sem a peça e pense com calma se vai adquiri-la ou não. Comprar por impulso muitas vezes leva a escolhas erradas.

Toda pessoa, ao se vestir, tem algum objetivo: vai a uma reunião de negócios, ao dentista ou à festa. Por isso é indispensável perguntar-se: eu estou me vestindo para quê? O que eu quero com essa roupa?

Identifique, por ordem de importância, os critérios que fazem você optar por determinada roupa: o conforto, a praticidade, a versatilidade? Dessa maneira, fica mais difícil incorrer em erros e se arrepender depois da compra.

Fontes: estudiosos e profissionais de área de moda

Leia mais:

Códigos da moda ajudam a perceber melhor o outro

Saiba quando a moda neurotiza e vira camisa-de-força