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17/06/2001
-
19h42
GABRIELA ESPER
da Folha Online
O organizador da "5ª Parada da Orgulho Gay" Roberto de Jesus disse que o evento teve sucesso absoluto e adesão maciça da comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros). Ele disse que a parada mostrou à população as diferenças sexuais.
"A população aplaudiu, gritou e bradou quando a parada passou. A festa é de vitalidade. Foi tranquila, sem nenhum incidente", disse.
O cantor Edson Cordeiro lembrou do assassinato do adestrador Edson Neri da Silva, morto por um grupo de skinheads na praça da República, em fevereiro do ano passado, por estar andando de mãos dadas com um outro homem.
"A coisa não fica só no carnaval. Nós desfrutamos a festa, mas a organização trabalha o ano inteiro, inclusive fiscalizando o processo da morte de Neri", afirmou o cantor, que diferentemente da parada do ano passado cantou durante todo o trajeto.
Os participante levaram faixas e cartazes com várias mensagens, como "Não morra por amor. Use camisinha", alertando sobre a Aids, e "Ser gay não tem idade", numa apologia ao homossexualismo.
Leia mais notícias sobre a Parada Gay
Parada lembra morte de adestrador atacado por skinheads na República
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da Folha Online
O organizador da "5ª Parada da Orgulho Gay" Roberto de Jesus disse que o evento teve sucesso absoluto e adesão maciça da comunidade GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros). Ele disse que a parada mostrou à população as diferenças sexuais.
"A população aplaudiu, gritou e bradou quando a parada passou. A festa é de vitalidade. Foi tranquila, sem nenhum incidente", disse.
O cantor Edson Cordeiro lembrou do assassinato do adestrador Edson Neri da Silva, morto por um grupo de skinheads na praça da República, em fevereiro do ano passado, por estar andando de mãos dadas com um outro homem.
"A coisa não fica só no carnaval. Nós desfrutamos a festa, mas a organização trabalha o ano inteiro, inclusive fiscalizando o processo da morte de Neri", afirmou o cantor, que diferentemente da parada do ano passado cantou durante todo o trajeto.
Os participante levaram faixas e cartazes com várias mensagens, como "Não morra por amor. Use camisinha", alertando sobre a Aids, e "Ser gay não tem idade", numa apologia ao homossexualismo.
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