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10/10/2002
-
07h46
da Folha de S.Paulo
A casa é térrea; o piso das varandas e dos banheiros é antiderrapante; as tomadas estão a 45 cm do chão (contra os tradicionais 30 cm); portas e corredores são mais largos que o padrão.
"No dia-a-dia, a gente percebe o quanto detalhes pequenos fazem uma grande diferença", diz o morador, o empresário Ronaldo (ele não quis ter seu sobrenome publicado), de 61 anos, que acaba de se mudar para a casa nova, construída em Alphaville segundo os preceitos do design universal.
A dona-de-casa Denise Furquim de Campos, 46, foi além dos detalhes. Na casa que está construindo no bairro do Morumbi, que tem três andares, ela já reservou área para o elevador.
"A gente nunca sabe o que pode acontecer", diz a proprietária, que também solicitou à arquiteta, além da escada, uma rampa na entrada principal da casa. "Se for preciso, o carro sobe e deixa a pessoa na porta; estou pensando em quando a velhice chegar", explica.
Também preocupada com o futuro, a empresária Elisete Martinez, 49, está construindo a sua casa de praia, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, segundo os parâmetros do design universal.
"Eu e meu marido vamos nos mudar para lá quando nos aposentarmos; a casa é ampla, segura e confortável, e tudo é mais acessível", diz Martinez, que fez questão de uma rampa que saísse da entrada principal da casa e desse direto na praia. "Tenho dois filhos goleiros que vivem machucados.
Um deles já teve de usar cadeira de rodas. Se isso acontecer de novo, eles vão para Ubatuba, e eu fico mais sossegada", diz bem-humorada.
"Felizmente as pessoas estão despertando para essas novas possibilidades. A tendência é que esse conceito faça parte da rotina de arquitetos e moradores", diz a arquiteta Silvana Cambiaghi.
Casa moderna tem elevador para os quartos e rampa para a praia
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A casa é térrea; o piso das varandas e dos banheiros é antiderrapante; as tomadas estão a 45 cm do chão (contra os tradicionais 30 cm); portas e corredores são mais largos que o padrão.
"No dia-a-dia, a gente percebe o quanto detalhes pequenos fazem uma grande diferença", diz o morador, o empresário Ronaldo (ele não quis ter seu sobrenome publicado), de 61 anos, que acaba de se mudar para a casa nova, construída em Alphaville segundo os preceitos do design universal.
A dona-de-casa Denise Furquim de Campos, 46, foi além dos detalhes. Na casa que está construindo no bairro do Morumbi, que tem três andares, ela já reservou área para o elevador.
"A gente nunca sabe o que pode acontecer", diz a proprietária, que também solicitou à arquiteta, além da escada, uma rampa na entrada principal da casa. "Se for preciso, o carro sobe e deixa a pessoa na porta; estou pensando em quando a velhice chegar", explica.
Também preocupada com o futuro, a empresária Elisete Martinez, 49, está construindo a sua casa de praia, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, segundo os parâmetros do design universal.
"Eu e meu marido vamos nos mudar para lá quando nos aposentarmos; a casa é ampla, segura e confortável, e tudo é mais acessível", diz Martinez, que fez questão de uma rampa que saísse da entrada principal da casa e desse direto na praia. "Tenho dois filhos goleiros que vivem machucados.
Um deles já teve de usar cadeira de rodas. Se isso acontecer de novo, eles vão para Ubatuba, e eu fico mais sossegada", diz bem-humorada.
"Felizmente as pessoas estão despertando para essas novas possibilidades. A tendência é que esse conceito faça parte da rotina de arquitetos e moradores", diz a arquiteta Silvana Cambiaghi.
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