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21/11/2002
-
08h28
ANTONIO ARRUDA
da Folha de S.Paulo
Quando o assunto é somente sexo, casual, esporádico e sem envolvimento afetivo, o uso do preservativo está mais do que fincado na cabeça dos universitários da USP. Mas, quando o amor entra em cena, eles negligenciam o uso da camisinha e substituem-na pela pílula, indica tese da socióloga Kátia Cibelle Pirotta, defendida em outubro na Faculdade de Saúde Pública da USP.
A pesquisa foi realizada em duas fases. Na primeira, foram distribuídos questionários a 952 graduandos da USP na capital (homens e mulheres), entre 17 e 24 anos. Na segunda, 33 voluntários participaram de entrevistas mais aprofundadas. O objetivo, segundo Pirotta, foi analisar a vida reprodutiva dos jovens, com ênfase na contracepção e na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A conclusão é que o receio de contrair o HIV e outras DSTs faz com que a maioria dos jovens não abram mão da camisinha apenas na primeira relação sexual; com o tempo, o medo da Aids cai por terra, e só fica o receio de uma gravidez indesejada.
Dos 952 jovens, 82% disseram se previnir na primeira relação. Destes, 80% optam pela camisinha. Quando a pergunta não especificava se a prevenção ocorria na primeira relação, 96% disseram se prevenir, mas só 44% destes optam pela camisinha. Nesses casos, outros métodos, como o coito interrompido, são utilizados.
Na segunda fase, Pirotta detectou que abandonar a camisinha é um sinal de confiança entre o casal. "É uma prova de amor e uma forma de pressionar o parceiro a ser fiel", diz.
Quando o assunto é evitar a gravidez, os homens se ausentam. "Culturalmente, foi dada à mulher essa tarefa", diz Pirotta, que também atribui o abandono do preservativo à ausência de programas eficientes de prevenção. "Os jovens se queixam da falta de atenção dos profissionais de saúde e do curto tempo das consultas", diz ela.
Jovens dispensam preservativo quando namoro fica firme
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da Folha de S.Paulo
Quando o assunto é somente sexo, casual, esporádico e sem envolvimento afetivo, o uso do preservativo está mais do que fincado na cabeça dos universitários da USP. Mas, quando o amor entra em cena, eles negligenciam o uso da camisinha e substituem-na pela pílula, indica tese da socióloga Kátia Cibelle Pirotta, defendida em outubro na Faculdade de Saúde Pública da USP.
A pesquisa foi realizada em duas fases. Na primeira, foram distribuídos questionários a 952 graduandos da USP na capital (homens e mulheres), entre 17 e 24 anos. Na segunda, 33 voluntários participaram de entrevistas mais aprofundadas. O objetivo, segundo Pirotta, foi analisar a vida reprodutiva dos jovens, com ênfase na contracepção e na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A conclusão é que o receio de contrair o HIV e outras DSTs faz com que a maioria dos jovens não abram mão da camisinha apenas na primeira relação sexual; com o tempo, o medo da Aids cai por terra, e só fica o receio de uma gravidez indesejada.
Dos 952 jovens, 82% disseram se previnir na primeira relação. Destes, 80% optam pela camisinha. Quando a pergunta não especificava se a prevenção ocorria na primeira relação, 96% disseram se prevenir, mas só 44% destes optam pela camisinha. Nesses casos, outros métodos, como o coito interrompido, são utilizados.
Na segunda fase, Pirotta detectou que abandonar a camisinha é um sinal de confiança entre o casal. "É uma prova de amor e uma forma de pressionar o parceiro a ser fiel", diz.
Quando o assunto é evitar a gravidez, os homens se ausentam. "Culturalmente, foi dada à mulher essa tarefa", diz Pirotta, que também atribui o abandono do preservativo à ausência de programas eficientes de prevenção. "Os jovens se queixam da falta de atenção dos profissionais de saúde e do curto tempo das consultas", diz ela.
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