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27/04/2003
-
15h07
RAQUEL COZER
do Agora SP
Tetraplégico desde os 20 anos, quando mergulhou em um lago raso de cabeça, o escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva, 43 anos, autor de "Feliz Ano Velho" e articulista da Folha, acompanhou de perto a maioria das transformações da cidade em relação à acessibilidade a deficientes.
"Naquela época era muito pior, com certeza. A situação deu uma melhorada de uns dez anos para cá. Quando passou a ser cobrada pela lei, a iniciativa privada começou a fazer as adaptações necessárias. Mesmo assim, acho que São Paulo ainda está muito atrasada nesse assunto", diz Rubens Paiva.
Na opinião dele, os grandes dramas da cidade são os transportes públicos e as calçadas. "É impossível descer ladeiras por aqui. Não há motivo para tantos degraus. Morei em São Francisco [EUA] e nunca passei por esse tipo de problema", conta o escritor.
Outro problema enumerado por ele é a falta de consciência de algumas pessoas. "Já perdi a conta de quantas vezes vi vagas de deficientes sendo ocupadas por pessoas que não têm o problema."
Leia mais:
Deficiente faz malabarismo para andar por São Paulo
Prefeitura propõe "só pôr a lei em prática" para melhor acesso
Saiba o que SP oferece e o que não oferece aos deficientes
Outro lado: Órgãos públicos e privados estão em adaptação
Rubens Paiva critica "atraso" no acesso a deficientes em SP
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do Agora SP
Tetraplégico desde os 20 anos, quando mergulhou em um lago raso de cabeça, o escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva, 43 anos, autor de "Feliz Ano Velho" e articulista da Folha, acompanhou de perto a maioria das transformações da cidade em relação à acessibilidade a deficientes.
"Naquela época era muito pior, com certeza. A situação deu uma melhorada de uns dez anos para cá. Quando passou a ser cobrada pela lei, a iniciativa privada começou a fazer as adaptações necessárias. Mesmo assim, acho que São Paulo ainda está muito atrasada nesse assunto", diz Rubens Paiva.
Na opinião dele, os grandes dramas da cidade são os transportes públicos e as calçadas. "É impossível descer ladeiras por aqui. Não há motivo para tantos degraus. Morei em São Francisco [EUA] e nunca passei por esse tipo de problema", conta o escritor.
Outro problema enumerado por ele é a falta de consciência de algumas pessoas. "Já perdi a conta de quantas vezes vi vagas de deficientes sendo ocupadas por pessoas que não têm o problema."
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