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02/07/2003 - 05h34

Ejaculação precoce vira "ejaculação rápida"

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da Folha de S.Paulo, em Paris

A "ejaculação precoce" passará a ser chamada de "ejaculação rápida" --o consenso de Paris alega que o termo em uso é pejorativo.

A correção pode valer para o inglês, mas não muda nada em língua portuguesa. Precoce é aquilo que ocorre antes do tempo devido ou que se esperava que ocorresse. Rápido é o que ocorre depressa.

No caso do sexo, o tempo para se chegar a uma ejaculação só é um problema em relação ao outro. Segundo várias pesquisas, dentro e fora do Brasil, entre 30% e 40% dos homens se queixam de ejaculação precoce.

Na maioria das vezes, as causas são ansiedade e insegurança. "O tratamento inclui psicoterapia e antidepressivos", diz a psiquiatra Carmita Abdo. A referência do outro é tão importantes na ejaculação precoce que ela não ocorre na masturbação, diz o urologista Sidney Glina. Os dois brasileiros ajudaram a estabelecer condutas para a ejaculação precoce.

Mercado

O Viagra está comemorando cinco anos no mercado anunciando números que impressionam: 20 milhões de pacientes tratados no mundo, 600 mil médicos prescrevendo o remédio, 100 milhões de prescrições passadas e 2.000 pesquisas científicas publicadas. No Brasil, o Viagra representa mais de 90% das drogas orais vendidas para disfunção erétil.

Os novos concorrentes, Levitra e Cialis, estimam que em três ou quatro anos ficarão cada um com um terço do mercado. "Calculamos que, dos 12 milhões de brasileiros com disfunção erétil, apenas 300 mil ou 400 mil estejam em tratamento", diz Pierre Detour, diretor de marketing da Bayer.

Não só haverá disputa, como já se espera um crescimento rápido desse mercado. Detour estima que o mercado brasileiro para impotência foi de R$ 175 milhões no ano passado, será de R$ 245 milhões neste ano e chegará a R$ 400 milhões em 2006.
 

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