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20/07/2003 - 10h17

Em casa, chefs famosos preparam receitas simples e despretensiosas

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MÔNICA BERGAMO
colunista da Folha

Eles comandam cozinhas estreladas em que um bom jantar não sai por menos que R$ 100 por pessoa. Em casa, porém, Massimo Ferrari, do Massimo, Salvatore Loi, do grupo Fasano, Neka Menna Barreto, banqueteira, e Flávia Quaresma, chef carioca que comanda o Eça e o Carême, preparam as receitas mais simples e despretensiosas. E nem por isso menos deliciosas. Eles revelaram à coluna suas "gororobas" prediletas.

SALADA QUENTE
Massimo Ferrari diz que nem usa a geladeira de sua casa, que só tem água: há 27 anos ele almoça e janta em seu próprio restaurante, o Massimo, um dos mais estrelados da cidade.

Ainda assim, tem lá suas comidinhas caseiras, receitas simples que prepara só para os amigos ou quando está sozinho. "A receita que indico para quem está chegando em casa, tarde da noite, é clássica, italiana, reinterpretada de maneira mais simples possível: uma salada caprese servida quente".

Com tomate, mussarela, manjericão, pão e azeite, Massimo prepara o delicioso prato em cerca de cinco minutos. "A genialidade está na simplicidade e na harmonia", diz. O ovo, neutro, combina com a acidez do tomate. O manjericão "levanta" a receita e o "crack" do pão tostado dá a ela todo um charme especial.

SOPINHA AFETIVA
Um dos próximos jantares que a banqueteira Neka Menna Barreto, 44, vai preparar, na casa de um empresário, prevê que os convidados vendem os olhos para saborear os sofisticados pratos preparados por ela. Em casa,com panelas, conchas e taças pendurados até em lustres, sua receita simples é uma sopa de legumes, cevada, açafrão, cebola e alho. "O segredo é saber ser flexível e selecionar. Uma vez precisei fazer uma salada sem qualquer ingrediente interessante à mão. Sabe o que coloquei nela? Pipoca."

ESPAGUETE DA BALADA
Do menu ultra-sofisticado do Fasano aos sanduíches da Forneria San Paolo, Salvatore Loi, 41, cuida de todas as cozinhas que levam a marca Fasano. Italiano de Milão, ele já trabalhou em vários restaurantes da Europa. Desembarcou no Brasil há quatro anos, a convite do grupo e depois de dispensar trabalhos em Miami e no México. "Não poderia perder a oportunidade de trabalhar em São Paulo, cidade com uma das mais ricas culturas gastronômicas do mundo", diz.

Casado com Tânia, uma brasileira, Loi costuma convidar amigos para jantar e já está montando uma pequena em seu apartamento de dois quartos. "Todo mundo que me visita espera que eu faça algo muito diferente. Mas, em casa, procuro ser o mais simples possível."

Uma de suas receitas caseiras prediletas é o espaguete ao alho e óleo com brócolis e queijo parmesão, que prepara em sete minutos. A mágia, diz, está no "equilíbrio de sabores, sem nenhuma preponderância".

OVO APIMENTADO
Ela é umas chefs mais festejadas do Rio de Janeiro. Aos 36 anos, Flávia Quaresma, que estudou nas prestigiadas escolas Cordon Bleu e Lenôtre, na França, comanda os restaurantes cariocas Eça e Carême, de cozinha francesa contemporânea. Chega em casa sempre de madrugada, à 1h. Come "o que tiver por perto", sempre com uma "pimentinha triturada em meu pimenteiro gay -chamo ele assim pois faz um barulhinho animado". Uma das "gororobas" que prepara é o sanduíche de ovo com tomate.

Veja as receitas
  • Ovo apimentado
  • Espaguete da Balada
  • Sopinha afetiva
  • Salada Quente
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