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02/11/2003
-
05h44
da Folha de S.Paulo
Quando os pais perguntaram como gostaria de comemorar seu aniversário de 11 anos, em agosto, William não precisou pensar duas vezes. Não queria mais festa em bufê. Queria levar os amigos a uma lan house, para jogar com eles em rede.
Os pais concordaram com o pedido. "Fui conhecer a lan house e gostei do ambiente. A vantagem de fazer festa lá é que é um lugar seguro, sem entra-e-sai de pessoas estranhas", diz a mãe do menino, Márcia Ausenka, que alugou o local por quatro horas. Segundo ela, até a avó do aniversariante se integrou à proposta e navegou na internet.
William passa cerca de três horas por dia brincando no computador da família com amigos e com o irmão, Rodrigo, 5, sem falar no tempo gasto com televisão e video game --ele tem três aparelhos em casa. Aos fins de semana, gosta de ir à lan house com os amigos.
Para diminuir os problemas físicos que as brincadeiras podem causar, os pais compraram uma cadeira de escritório com ajuste de altura e um suporte para o punho, que William resiste em usar.
Mas a principal medida para evitar problemas, segundo a mãe, é controlar o tempo de uso dos jogos eletrônicos. "Não adianta a gente proibir uma coisa que todos os amigos deles têm. A gente tenta ter um equilíbrio", afirma. Esse equilíbrio vem por meio da natação e de outro jogo: o tradicional futebol com bola e chuteiras.
Garoto troca bufê por lan house
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Quando os pais perguntaram como gostaria de comemorar seu aniversário de 11 anos, em agosto, William não precisou pensar duas vezes. Não queria mais festa em bufê. Queria levar os amigos a uma lan house, para jogar com eles em rede.
Os pais concordaram com o pedido. "Fui conhecer a lan house e gostei do ambiente. A vantagem de fazer festa lá é que é um lugar seguro, sem entra-e-sai de pessoas estranhas", diz a mãe do menino, Márcia Ausenka, que alugou o local por quatro horas. Segundo ela, até a avó do aniversariante se integrou à proposta e navegou na internet.
William passa cerca de três horas por dia brincando no computador da família com amigos e com o irmão, Rodrigo, 5, sem falar no tempo gasto com televisão e video game --ele tem três aparelhos em casa. Aos fins de semana, gosta de ir à lan house com os amigos.
Para diminuir os problemas físicos que as brincadeiras podem causar, os pais compraram uma cadeira de escritório com ajuste de altura e um suporte para o punho, que William resiste em usar.
Mas a principal medida para evitar problemas, segundo a mãe, é controlar o tempo de uso dos jogos eletrônicos. "Não adianta a gente proibir uma coisa que todos os amigos deles têm. A gente tenta ter um equilíbrio", afirma. Esse equilíbrio vem por meio da natação e de outro jogo: o tradicional futebol com bola e chuteiras.
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