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19/02/2004 - 07h38

Milhares são infectados por DSTs a cada ano

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da Folha de S.Paulo

Os números do Ministério da Saúde são relativamente baixos: o país registra 300 mil novos casos de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) por ano. A estimativa do ministério, porém, é muito mais alta --cerca de 10 milhões de novos casos anualmente; no mundo, essa cifra sobe para 340 milhões.

A diferença entre dados oficiais e estimativas é justificada pelo fato de que, no Brasil, o sistema público de saúde é obrigado a notificar apenas a ocorrência de Aids. Entre as conseqüências das DSTs, que podem ser prevenidas pela camisinha, estão disfunções sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros com problemas de saúde, deficiência física ou mental, alguns tipos de câncer e até morte. Estas são as principais doenças:

Aids: causada pelo HIV --vírus da imunodeficiência humana. Ele ataca o sistema imunológico, enfraquecendo o organismo e aumentando o risco de a pessoa ter outras doenças, como tuberculose e pneumonia. Não tem cura, mas pode ser controlada por coquetéis de medicamento.

Cancro mole: também conhecido como "cavalo", causa feridas no pênis e na vagina, que crescem e se tornam cada vez mais dolorosas. É tratado com antibióticos.

Condiloma (HPV): está associado a alguns tipos de câncer (colo do útero, vulva, pênis e reto). Os sintomas dessa DST, que também é conhecida como "crista de galo", são pequenas verrugas no pênis, na vagina, no reto ou no colo do útero. Algumas mulheres, porém, são assintomáticas. O tratamento inclui cauterização das verrugas e quimioterapia.

Gonorréia: sensação de ardor ao urinar é o sintoma comum, em ambos os sexos, dessa doença, que também é chamada de "esquentamento" ou "pingadeira". Os homens também apresentam pus no pênis, e as mulheres, em alguns casos, corrimento amarelo. Tanto o portador como o parceiro devem ser medicados com antibióticos.

Herpes genital: é uma infecção recorrente --manifesta-se de tempos em tempos--, ainda sem cura. Nas "crises", surgem pequenas bolhas que se rompem e se transformam em feridas dolorosas. Remédios específicos mantêm a doença sob controle.

Linfogranuloma venéreo: é popularmente conhecido como "bulbão" ou "mula" e causa uma pequena lesão genital, que pode se tornar uma inflamação dos gânglios da virilha. O tratamento é à base de antibióticos.

Sífilis: também chamada de "cancro duro", afeta vários órgãos (ossos, articulações, sistema nervoso central, sistema cardiovascular) e pode ser congênita --a mãe transmite para o filho. Os sintomas são ferida no pênis ou na vagina, na boca e no ânus. É tratada com antibióticos.

Fonte: Programa Nacional de DST e Aids

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