Publicidade
Publicidade
08/04/2004
-
08h05
da Folha de S.Paulo
Islamismo
O jejum é um dos cincos pilares da religião. Obrigatório uma vez por ano, no nono mês do calendário islâmico, o Ramadã. Comida, líquido, sexo e álcool são proibidos da alvorada ao pôr-do-sol, com alimentação moderada à noite, acompanhada de orações. É considerado uma purificação física (dá um descanso ao organismo), mental (abstinência de pensamentos considerados ruins) e espiritual (o que inclui o sentimento e a ação de solidariedade aos carentes). Existem ainda jejuns opcionais.
Catolicismo
A Igreja Católica sempre teve uma disciplina penitencial, que inclui o jejum. Na época dos profetas, o jejum era uma forma de arrependimento e de conversão. Hoje é de renúncia ao prazer que o alimento dá, de homenagem a Deus e a Jesus e solidariedade aos que passam fome. É uma forma de purificação e crescimento espiritual. É feito na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa (amanhã, 9/4). O fiel escolhe a forma de jejuar, mas a igreja orienta a privação total ou a redução de uma das refeições principais. Por resolução da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), não é mais obrigatória a abstinência de carne vermelha na Sexta-Feira Santa. Pode ser substituída pela privação de algo prazeroso --como comer chocolate-- ou por uma ação assistencial.
Judaísmo
O principal jejum realizado é o Iom Kipur, dia do perdão (abstenção de líquido, alimento, sexo e cigarro), do amanhecer ao pôr-do-sol. O Iom Kipur é um dia de total transparência, em que a pessoa vai avaliar sua vida, o seu desempenho no ano que terminou. O jejum é feito também em outras quatro ocasiões.
Budismo
O jejum já existia na Índia pré-budista, integrava a prática de mortificação, para alcançar a purificação corporal e espiritual. A prática ainda é conservada, até mesmo em escolas do Japão.
Fontes: Frei Volney Berkenbrock, professor de história das religiões da Universidade Federal de Juiz de Fora; Dario Bevilacqua, porta-voz da Arquidiocese de São Paulo; rabino Nilton Bonder; xeque Jihad Hassan
Leia mais
Desejos do corpo são dominados pelo jejum
Conheça os efeitos do jejum no corpo
Saiba mais sobre a prática do jejum em algumas religiões
Publicidade
Islamismo
O jejum é um dos cincos pilares da religião. Obrigatório uma vez por ano, no nono mês do calendário islâmico, o Ramadã. Comida, líquido, sexo e álcool são proibidos da alvorada ao pôr-do-sol, com alimentação moderada à noite, acompanhada de orações. É considerado uma purificação física (dá um descanso ao organismo), mental (abstinência de pensamentos considerados ruins) e espiritual (o que inclui o sentimento e a ação de solidariedade aos carentes). Existem ainda jejuns opcionais.
Catolicismo
A Igreja Católica sempre teve uma disciplina penitencial, que inclui o jejum. Na época dos profetas, o jejum era uma forma de arrependimento e de conversão. Hoje é de renúncia ao prazer que o alimento dá, de homenagem a Deus e a Jesus e solidariedade aos que passam fome. É uma forma de purificação e crescimento espiritual. É feito na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa (amanhã, 9/4). O fiel escolhe a forma de jejuar, mas a igreja orienta a privação total ou a redução de uma das refeições principais. Por resolução da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), não é mais obrigatória a abstinência de carne vermelha na Sexta-Feira Santa. Pode ser substituída pela privação de algo prazeroso --como comer chocolate-- ou por uma ação assistencial.
Judaísmo
O principal jejum realizado é o Iom Kipur, dia do perdão (abstenção de líquido, alimento, sexo e cigarro), do amanhecer ao pôr-do-sol. O Iom Kipur é um dia de total transparência, em que a pessoa vai avaliar sua vida, o seu desempenho no ano que terminou. O jejum é feito também em outras quatro ocasiões.
Budismo
O jejum já existia na Índia pré-budista, integrava a prática de mortificação, para alcançar a purificação corporal e espiritual. A prática ainda é conservada, até mesmo em escolas do Japão.
Fontes: Frei Volney Berkenbrock, professor de história das religiões da Universidade Federal de Juiz de Fora; Dario Bevilacqua, porta-voz da Arquidiocese de São Paulo; rabino Nilton Bonder; xeque Jihad Hassan
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sete coisas que talvez você não saiba sobre as estrias
- Campeões em insônia, idosos precisam de atividades para dormir melhor
- É possível perder 2 centímetros de gordura abdominal em 4 semanas?
- SOS Mau Hálito: dentistas usam até laser para tentar resolver o problema
- Descoberta nova forma de detecção precoce de câncer no pâncreas
+ Comentadas
- Método permite ler mente de pessoas 'presas' nos próprios corpos
- Meninas de 6 anos já não se acham inteligentes e desistem de atividades
+ EnviadasÍndice