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01/09/2005
-
13h04
FLÁVIA MANTOVANI
da Folha de S.Paulo
Geralmente não computado nos dados estatísticos, o diagnóstico equivocado é uma das questões mais preocupantes em relação à acupuntura. Esses erros acabam levando muita gente a tratar com o procedimento problemas que exigiriam outra intervenção --como câncer ou apendicite.
Assim, em 1999, em Florianópolis, um homem foi levado às pressas ao hospital por conta de uma infecção intestinal aguda após ter se tratado com acupuntura de um "problema de fundo psicossomático", segundo lhe foi dito em um centro de terapias alternativas. Dois anos antes, em Maceió, uma mulher asmática morreu de insuficiência respiratória no consultório do acupunturista que a havia mandado parar com os remédios alopáticos.
Muitos defendem que apenas o médico deve cuidar do diagnóstico. "O tal diagnóstico energético, feito por leigos, não existe nem aqui nem na China", diz Fernando Genschow.
Kiyossi Iwai, diretor de Colégio Brasileiro de Acupuntura, diz que o que o acupunturista não-médico faz não é um diagnóstico, mas uma "avaliação". "É totalmente diferente da alopatia. Não adianta dizer que a pessoa tem dor de cabeça, tem que avaliar a origem disso, que tem a ver com a energia interna e a externa", afirma. Iwai diz que, quando vê necessidade, encaminha o paciente para um médico.
O caminho, segundo os especialistas, parece ser integrar o conhecimento antigo ao conhecimento médico atual. "A acupuntura, que congrega os dois saberes, é um método terapêutico. Já o diagnóstico deve ser feito pela medicina convencional", diz Hong Jin Pai.
Colaborou Marcos Dávila
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Diagnóstico equivocado preocupa os médicos
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Geralmente não computado nos dados estatísticos, o diagnóstico equivocado é uma das questões mais preocupantes em relação à acupuntura. Esses erros acabam levando muita gente a tratar com o procedimento problemas que exigiriam outra intervenção --como câncer ou apendicite.
Assim, em 1999, em Florianópolis, um homem foi levado às pressas ao hospital por conta de uma infecção intestinal aguda após ter se tratado com acupuntura de um "problema de fundo psicossomático", segundo lhe foi dito em um centro de terapias alternativas. Dois anos antes, em Maceió, uma mulher asmática morreu de insuficiência respiratória no consultório do acupunturista que a havia mandado parar com os remédios alopáticos.
Muitos defendem que apenas o médico deve cuidar do diagnóstico. "O tal diagnóstico energético, feito por leigos, não existe nem aqui nem na China", diz Fernando Genschow.
Kiyossi Iwai, diretor de Colégio Brasileiro de Acupuntura, diz que o que o acupunturista não-médico faz não é um diagnóstico, mas uma "avaliação". "É totalmente diferente da alopatia. Não adianta dizer que a pessoa tem dor de cabeça, tem que avaliar a origem disso, que tem a ver com a energia interna e a externa", afirma. Iwai diz que, quando vê necessidade, encaminha o paciente para um médico.
O caminho, segundo os especialistas, parece ser integrar o conhecimento antigo ao conhecimento médico atual. "A acupuntura, que congrega os dois saberes, é um método terapêutico. Já o diagnóstico deve ser feito pela medicina convencional", diz Hong Jin Pai.
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