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30/01/2006
-
16h10
ANA CESALTINA MARQUES
Colaboração para a Folha de São Paulo(*)
A colaboração da mulher é fundamental para o tratamento da disfunção erétil. Homens que não dispõem desse apoio demoram mais a procurar tratamento, diz a ginecologista e representante da Associação Mundial de Saúde Sexual, Jaqueline Brendler.
A falta de incentivo feminino ocorre principalmente quando ela também tem problemas, como dificuldade para chegar ao orgasmo ou dor durante o ato sexual, analisa Brendler. Essa combinação ocorre em 23,73% dos casais, segundo levantamento realizado pela especialista.
Entre as mulheres que atrapalham o tratamento, as que confundem a
dificuldade de ereção com a falta de atração sexual do parceiro são maioria. A situação é mais freqüente quando não há diálogo entre o casal.
O urologista e professor da Unifesp Joaquim Francisco de Almeida Claro
relata casos em que mulheres não querem que o homem tome o remédio para disfunção erétil, por acharem que o sexo será artificial. "É o pior cenário, porque, em geral, a parceira é a mola propulsora do tratamento."
Muita pressão para que o homem funcione também pode levar ao agravamento o problema. As técnicas de terapia sexual costumam proibir o sexo num primeiro período para extinguir o medo de falhar e afastar as memórias negativas. Ao mesmo tempo estimulam-se situações eróticas e a ereção tende a ocorrer naturalmente, por não haver expectativa.
A situação mais freqüente, no entanto, é aquela em que a mulher saudável procura ajuda para o parceiro. Brendler conta que "muitas chegam a marcar a consulta e acompanhá-los".
O "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro", realizado pelo ProSex em 2003,
encontrou evidências de como as mulheres cooperam diante da dificuldade de ereção. Dos homens participantes, 39,1% disseram que a parceira foi compreensiva. Apenas 1,9% deles mencionou irritação da mulher.
(*) Ana Cesaltina Marques participou da 40ª turma do Programa de Treinamento
em Jornalismo Diário da Folha, que foi patrocinada pela Philip Morris Brasil
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Colaboração para a Folha de São Paulo(*)
A colaboração da mulher é fundamental para o tratamento da disfunção erétil. Homens que não dispõem desse apoio demoram mais a procurar tratamento, diz a ginecologista e representante da Associação Mundial de Saúde Sexual, Jaqueline Brendler.
A falta de incentivo feminino ocorre principalmente quando ela também tem problemas, como dificuldade para chegar ao orgasmo ou dor durante o ato sexual, analisa Brendler. Essa combinação ocorre em 23,73% dos casais, segundo levantamento realizado pela especialista.
Entre as mulheres que atrapalham o tratamento, as que confundem a
dificuldade de ereção com a falta de atração sexual do parceiro são maioria. A situação é mais freqüente quando não há diálogo entre o casal.
O urologista e professor da Unifesp Joaquim Francisco de Almeida Claro
relata casos em que mulheres não querem que o homem tome o remédio para disfunção erétil, por acharem que o sexo será artificial. "É o pior cenário, porque, em geral, a parceira é a mola propulsora do tratamento."
Muita pressão para que o homem funcione também pode levar ao agravamento o problema. As técnicas de terapia sexual costumam proibir o sexo num primeiro período para extinguir o medo de falhar e afastar as memórias negativas. Ao mesmo tempo estimulam-se situações eróticas e a ereção tende a ocorrer naturalmente, por não haver expectativa.
A situação mais freqüente, no entanto, é aquela em que a mulher saudável procura ajuda para o parceiro. Brendler conta que "muitas chegam a marcar a consulta e acompanhá-los".
O "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro", realizado pelo ProSex em 2003,
encontrou evidências de como as mulheres cooperam diante da dificuldade de ereção. Dos homens participantes, 39,1% disseram que a parceira foi compreensiva. Apenas 1,9% deles mencionou irritação da mulher.
(*) Ana Cesaltina Marques participou da 40ª turma do Programa de Treinamento
em Jornalismo Diário da Folha, que foi patrocinada pela Philip Morris Brasil
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