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11/05/2006
-
10h17
AMARÍLIS LAGE
da Folha de S.Paulo
Tão importantes quanto as especificidades de cada calçado são as características físicas do atleta. De acordo com Moisés Cohen, um dos aspectos mais importantes é o formato do pé, que pode ser cavo (quando a curvatura da sola é muito acentuada), plano (quando o pé encosta quase todo no chão) ou normal (caso de quase 60% das pessoas).
Quem tem o pé cavo, por exemplo, precisa procurar tênis com o arco mais proeminente ou acrescentar aos sapatos um arco de silicone, vendido em lojas de ortopedia. Já quem tem pé chato não precisa de modelos com um sistema de amortecimento muito grande, segundo o ortopedista Aires Duarte Junior, chefe do grupo de traumatologia do esporte da Santa Casa de São Paulo.
Outro aspecto importante é o modo como o pé pisa no chão. Os especialistas dividem o tipo de pisada em três categorias básicas: supinada, neutra e pronada. Na primeira, o peso do corpo é colocado principalmente na borda externa do pé. Já a pisada pronada ocorre na situação contrária --a tendência, na "pisada para dentro", é sobrecarregar a parte interna do pé. Na pisada neutra, o peso é colocado primeiro sobre a lateral externa do calcanhar e, em seguida, sobre o dedão.
Não adianta, porém, espiar a sola do sapato para ver qual é o lado mais desgastado. "Não dá para descobrir qual é o tipo de pisada assim, pois esse desgaste pode estar associado ao tipo de solo em que a pessoa se movimenta e a hábitos como arrastar o pé no chão quando está parada", diz Serrão.
Esse tipo de avaliação pode ser realizado em clínicas especializadas em medicina do esporte, com o uso do podobarômetro (equipamento que mede a intensidade aplicada em cada parte do pé quando a pessoa marcha).
Respeitar essas características ao escolher um tênis não é só uma questão de conforto e performance, mas também de saúde.
O uso de tênis inadequados pode levar a lesão no tendão-de-aquiles, entorses do joelho e do tornozelo, lombalgias, hematomas sob a unha e fratura de estresse na ossatura dos pés --um com 26 ossos, unidos por um complexo de músculos e ligamentos. Isso tudo além das indesejáveis bolhas e calosidades, que, embora menos problemáticas, podem fazer uma grande diferença no placar final.
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da Folha de S.Paulo
Tão importantes quanto as especificidades de cada calçado são as características físicas do atleta. De acordo com Moisés Cohen, um dos aspectos mais importantes é o formato do pé, que pode ser cavo (quando a curvatura da sola é muito acentuada), plano (quando o pé encosta quase todo no chão) ou normal (caso de quase 60% das pessoas).
Quem tem o pé cavo, por exemplo, precisa procurar tênis com o arco mais proeminente ou acrescentar aos sapatos um arco de silicone, vendido em lojas de ortopedia. Já quem tem pé chato não precisa de modelos com um sistema de amortecimento muito grande, segundo o ortopedista Aires Duarte Junior, chefe do grupo de traumatologia do esporte da Santa Casa de São Paulo.
Outro aspecto importante é o modo como o pé pisa no chão. Os especialistas dividem o tipo de pisada em três categorias básicas: supinada, neutra e pronada. Na primeira, o peso do corpo é colocado principalmente na borda externa do pé. Já a pisada pronada ocorre na situação contrária --a tendência, na "pisada para dentro", é sobrecarregar a parte interna do pé. Na pisada neutra, o peso é colocado primeiro sobre a lateral externa do calcanhar e, em seguida, sobre o dedão.
Não adianta, porém, espiar a sola do sapato para ver qual é o lado mais desgastado. "Não dá para descobrir qual é o tipo de pisada assim, pois esse desgaste pode estar associado ao tipo de solo em que a pessoa se movimenta e a hábitos como arrastar o pé no chão quando está parada", diz Serrão.
Esse tipo de avaliação pode ser realizado em clínicas especializadas em medicina do esporte, com o uso do podobarômetro (equipamento que mede a intensidade aplicada em cada parte do pé quando a pessoa marcha).
Respeitar essas características ao escolher um tênis não é só uma questão de conforto e performance, mas também de saúde.
O uso de tênis inadequados pode levar a lesão no tendão-de-aquiles, entorses do joelho e do tornozelo, lombalgias, hematomas sob a unha e fratura de estresse na ossatura dos pés --um com 26 ossos, unidos por um complexo de músculos e ligamentos. Isso tudo além das indesejáveis bolhas e calosidades, que, embora menos problemáticas, podem fazer uma grande diferença no placar final.
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