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30/11/2006
-
08h50
da Folha de S.Paulo
Não adianta optar pelo creme ou gel mais rico em hidratantes e em vitaminas e esquecer a característica mais importante de um protetor solar: o FPS, ligado aos raios UVB. Um FPS 30, por exemplo, mostra que a pessoa está 30 vezes mais protegida contra esses raios do que se não usasse nada.
O fator mínimo de proteção contra UVB recomendado pelos médicos é 15. Pessoas ruivas e loiras precisam usar, no mínimo, o 30. A partir do ano que vem, será comum encontrar, em protetores com fator acima de 50, a indicação 50+. "Um fator 60 não oferece proteção muito maior que a 50. O aumento não é proporcional", esclarece Luna Azulay.
E não adianta ter um protetor poderoso e passar pouquinho na pele, para economizar. Nesse caso, um fator 30 pode ter efeito de 15. Também é importante não esquecer uma região sensível e que tem tendência a apresentar câncer de pele com mais facilidade: os lábios --é recomendável usar protetores específicos (em bastão).
Indicados sobretudo para cabelos finos, claros ou tratados quimicamente, os protetores capilares funcionam de forma diferente daqueles para a pele: protegem os fios contra o ressecamento, a lesão da cutícula e outros danos gerados pelo sol.
Quanto aos bronzeadores, em geral não são recomendados pelos médicos. Além de oferecerem FPS quase sempre abaixo de 15, eles incentivam um processo agressivo: o escurecimento da pele. Ao contrário de ser um sinal de saúde, o bronzeamento é uma reação de defesa do organismo à exposição excessiva ao sol.
Já os autobronzeadores são considerados seguros porque agem por um outro processo: deixam a pele pigmentada sem necessidade de luz solar.
Cápsulas e roupas
Um protetor solar oral aguarda a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para entrar no mercado brasileiro. A proposta do Heliocare Cápsulas é proteger a pele contra os raios UVA. "O produto não evita que o sol entre, mas que cause danos à pele", diz João Grillo, gerente regional de vendas da Melora, representante da marca no Brasil.
Os dermatologistas ressaltam: o papel máximo que qualquer produto via oral pode ter no processo de proteção solar é de coadjuvante. "Não há substituto para a boa e velha proteção solar aplicada diretamente na pele", diz Mônica Maluf.
Uma novidade já disponível no país são as roupas com proteção solar. Nesse caso, o tecido é feito com fios especiais que bloqueiam a ação dos raios UV. Duas fabricantes nacionais, a UVline (www.uvline.com.br) e a Sun Cover (www.suncover.com.br), testam a proteção dos produtos com base em um método australiano e garantem que o tecido absorve 98% ou mais dos raios UV.
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O fator mínimo de proteção contra UVB recomendado pelos médicos é 15. Pessoas ruivas e loiras precisam usar, no mínimo, o 30. A partir do ano que vem, será comum encontrar, em protetores com fator acima de 50, a indicação 50+. "Um fator 60 não oferece proteção muito maior que a 50. O aumento não é proporcional", esclarece Luna Azulay.
E não adianta ter um protetor poderoso e passar pouquinho na pele, para economizar. Nesse caso, um fator 30 pode ter efeito de 15. Também é importante não esquecer uma região sensível e que tem tendência a apresentar câncer de pele com mais facilidade: os lábios --é recomendável usar protetores específicos (em bastão).
Indicados sobretudo para cabelos finos, claros ou tratados quimicamente, os protetores capilares funcionam de forma diferente daqueles para a pele: protegem os fios contra o ressecamento, a lesão da cutícula e outros danos gerados pelo sol.
Quanto aos bronzeadores, em geral não são recomendados pelos médicos. Além de oferecerem FPS quase sempre abaixo de 15, eles incentivam um processo agressivo: o escurecimento da pele. Ao contrário de ser um sinal de saúde, o bronzeamento é uma reação de defesa do organismo à exposição excessiva ao sol.
Já os autobronzeadores são considerados seguros porque agem por um outro processo: deixam a pele pigmentada sem necessidade de luz solar.
Cápsulas e roupas
Um protetor solar oral aguarda a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para entrar no mercado brasileiro. A proposta do Heliocare Cápsulas é proteger a pele contra os raios UVA. "O produto não evita que o sol entre, mas que cause danos à pele", diz João Grillo, gerente regional de vendas da Melora, representante da marca no Brasil.
Os dermatologistas ressaltam: o papel máximo que qualquer produto via oral pode ter no processo de proteção solar é de coadjuvante. "Não há substituto para a boa e velha proteção solar aplicada diretamente na pele", diz Mônica Maluf.
Uma novidade já disponível no país são as roupas com proteção solar. Nesse caso, o tecido é feito com fios especiais que bloqueiam a ação dos raios UV. Duas fabricantes nacionais, a UVline (www.uvline.com.br) e a Sun Cover (www.suncover.com.br), testam a proteção dos produtos com base em um método australiano e garantem que o tecido absorve 98% ou mais dos raios UV.
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