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16/03/2007
-
09h34
TATIANA DINIZ
da Folha de S.Paulo
A família tem papel fundamental no incentivo ao diagnóstico precoce. "A mãe, que está mais próxima da garota, não deve jamais subestimar as queixas de cólica", ressalta Eleuze Mendonça, da Abend.
Médicos e profissionais das diversas especialidades que acompanham adolescentes --hebiatras, endocrinologistas, nutricionistas, professores, treinadores etc.-- também devem estar aptos a reconhecer os sinais da doença e recomendar a investigação.
Mesmo no universo das garotas que recebem acompanhamento médico regular, o diagnóstico pode demorar. Técnica de enfermagem aposentada, Marisa Mateus Canavezzi, 54, leva a filha Isabelle dos Santos, 14, a hospitais do Rio de Janeiro regularmente desde que a menina tinha seis anos.
"Isabelle teve puberdade precoce e começou a tomar injeções de hormônio para retardar a menstruação. Menstruou aos 11 anos, passou por ginecologistas e endocrinologistas, sempre tendo muita cólica e fluxo intenso. Ninguém nunca falou em endometriose", conta.
A palavra surgiu pela primeira vez no mês passado, quando uma ginecologista decidiu pedir a análise, em exame de sangue, do índice medidor tumoral CA125. Essa é uma das pistas a serem rastreadas nas potenciais portadoras da doenças. Os de Isabelle estavam altos, o que levou Marisa a partir para investigações mais específicas sobre a doença.
"Minha filha é acompanhada regularmente desde criança. Só agora estamos descobrindo o que ela tem. Recomendo às mães de meninas que entram em puberdade precocemente que abram os olhos, que procurem o ginecologista, que se informem sobre a endometriose", comenta.
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da Folha de S.Paulo
A família tem papel fundamental no incentivo ao diagnóstico precoce. "A mãe, que está mais próxima da garota, não deve jamais subestimar as queixas de cólica", ressalta Eleuze Mendonça, da Abend.
Médicos e profissionais das diversas especialidades que acompanham adolescentes --hebiatras, endocrinologistas, nutricionistas, professores, treinadores etc.-- também devem estar aptos a reconhecer os sinais da doença e recomendar a investigação.
Mesmo no universo das garotas que recebem acompanhamento médico regular, o diagnóstico pode demorar. Técnica de enfermagem aposentada, Marisa Mateus Canavezzi, 54, leva a filha Isabelle dos Santos, 14, a hospitais do Rio de Janeiro regularmente desde que a menina tinha seis anos.
"Isabelle teve puberdade precoce e começou a tomar injeções de hormônio para retardar a menstruação. Menstruou aos 11 anos, passou por ginecologistas e endocrinologistas, sempre tendo muita cólica e fluxo intenso. Ninguém nunca falou em endometriose", conta.
A palavra surgiu pela primeira vez no mês passado, quando uma ginecologista decidiu pedir a análise, em exame de sangue, do índice medidor tumoral CA125. Essa é uma das pistas a serem rastreadas nas potenciais portadoras da doenças. Os de Isabelle estavam altos, o que levou Marisa a partir para investigações mais específicas sobre a doença.
"Minha filha é acompanhada regularmente desde criança. Só agora estamos descobrindo o que ela tem. Recomendo às mães de meninas que entram em puberdade precocemente que abram os olhos, que procurem o ginecologista, que se informem sobre a endometriose", comenta.
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