Publicidade
Publicidade
11/10/2001
-
12h09
da Folha de S.Paulo
A expressão QI (quociente de inteligência) entrou no vocabulário mundial no início do século 20, quando o psicólogo francês Alfred Binet (1859-1911) desenvolveu, em 1905, o primeiro teste para medir a capacidade intelectual.
O teste, aplicado em escolas de Paris, visava apenas identificar crianças com necessidades especiais de aprendizado. Mas acabou servindo de base em novos testes para medir as competências lógico-matemática e linguística.
Durante muito tempo, só era inteligente quem entendia de matemática. Mas essa percepção começou a mudar nos anos 80, a partir da teoria das inteligências múltiplas do psicólogo e pesquisador americano Howard Gardner, da Universidade de Harvard.
Ao acompanhar o desempenho profissional de pessoas que haviam ido mal na escola, Gardner surpreendeu-se com o sucesso de várias delas. O pesquisador verificou que havia outras capacidades importantes na vida de uma pessoa além das competências lógico-matemática e linguística. Gardner passou, então, a definir inteligência como a "capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural e comunitário".
O pesquisador identificou sete tipos de inteligência: lógico-matemática, linguística, musical, interpessoal, intrapessoal, pictórica-espacial e cinético-corporal (leia quadro ao lado). Mas deixou claro que esse número não era definitivo.
Em 1995, o psicólogo americano Daniel Goleman, autor do best-seller "Inteligência Emocional", popularizou pesquisas realizadas por numerosos neurocientistas e psicólogos mostrando que capacidades como autoconhecimento, autodisciplina, persistência e empatia têm repercussão muito maior na vida de uma pessoa do que o QI.
Desenvolver a inteligência emocional (QE) virou febre no final dos anos 90, principalmente no mundo empresarial. Mas, no ano passado, a psicóloga e filósofa americana Danah Zohar e o co-autor Ian Marshall lançaram o livro "Inteligência Espiritual", afirmando que havia um outro tipo de inteligência ainda mais importante que o QI e o QE: a inteligência com que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS (quociente espiritual), segundo eles, é a base necessária para o funcionamento eficaz das demais inteligências.
Leia mais:
Ser humano precisa da inteligência espiritual para ter paz e alegria
Cidadãos modernos não questionam a vida, diz estudiosa
Saiba como desenvolver a inteligência espiritual
Veja alguns sinais de inteligência espiritual elevada
Quociente espiritual é base para outras inteligências
Publicidade
A expressão QI (quociente de inteligência) entrou no vocabulário mundial no início do século 20, quando o psicólogo francês Alfred Binet (1859-1911) desenvolveu, em 1905, o primeiro teste para medir a capacidade intelectual.
O teste, aplicado em escolas de Paris, visava apenas identificar crianças com necessidades especiais de aprendizado. Mas acabou servindo de base em novos testes para medir as competências lógico-matemática e linguística.
Durante muito tempo, só era inteligente quem entendia de matemática. Mas essa percepção começou a mudar nos anos 80, a partir da teoria das inteligências múltiplas do psicólogo e pesquisador americano Howard Gardner, da Universidade de Harvard.
Ao acompanhar o desempenho profissional de pessoas que haviam ido mal na escola, Gardner surpreendeu-se com o sucesso de várias delas. O pesquisador verificou que havia outras capacidades importantes na vida de uma pessoa além das competências lógico-matemática e linguística. Gardner passou, então, a definir inteligência como a "capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural e comunitário".
O pesquisador identificou sete tipos de inteligência: lógico-matemática, linguística, musical, interpessoal, intrapessoal, pictórica-espacial e cinético-corporal (leia quadro ao lado). Mas deixou claro que esse número não era definitivo.
Em 1995, o psicólogo americano Daniel Goleman, autor do best-seller "Inteligência Emocional", popularizou pesquisas realizadas por numerosos neurocientistas e psicólogos mostrando que capacidades como autoconhecimento, autodisciplina, persistência e empatia têm repercussão muito maior na vida de uma pessoa do que o QI.
Desenvolver a inteligência emocional (QE) virou febre no final dos anos 90, principalmente no mundo empresarial. Mas, no ano passado, a psicóloga e filósofa americana Danah Zohar e o co-autor Ian Marshall lançaram o livro "Inteligência Espiritual", afirmando que havia um outro tipo de inteligência ainda mais importante que o QI e o QE: a inteligência com que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS (quociente espiritual), segundo eles, é a base necessária para o funcionamento eficaz das demais inteligências.
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sete coisas que talvez você não saiba sobre as estrias
- Campeões em insônia, idosos precisam de atividades para dormir melhor
- É possível perder 2 centímetros de gordura abdominal em 4 semanas?
- SOS Mau Hálito: dentistas usam até laser para tentar resolver o problema
- Descoberta nova forma de detecção precoce de câncer no pâncreas
+ Comentadas
- Método permite ler mente de pessoas 'presas' nos próprios corpos
- Meninas de 6 anos já não se acham inteligentes e desistem de atividades
+ EnviadasÍndice