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28/12/2009 - 15h53

Mulheres na pós-menopausa têm mais distúrbios do sono

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JULLIANE SILVEIRA
da Folha de S.Paulo

Após a menopausa, as mulheres têm mais chances de sofrer de insônia ou de roncar, segundo um estudo do Instituto do Sono de São Paulo que avaliou 931 mulheres de 50 a 65 anos.

As voluntárias responderam a um questionário e passaram por polissonografia (exame para diagnosticar distúrbios do sono). Entre as que estavam na pré-menopausa, a proporção de queixas de ronco e de apneia foi de 68,8% e 28,9%. Já nas mulheres na pós-menopausa, 81,9% diziam roncar e 37,4%, ter apneia. As queixas foram confirmadas no exame.

A pesquisa também constatou que mulheres que estão na pré-menopausa e têm ciclo menstrual irregular têm duas vezes mais risco de sofrer de insônia do que as que tem ciclo menstrual regular. "Supomos que as oscilações hormonais interfiram no sono", diz a ginecologista Helena Hashul, responsável pelo ambulatório de distúrbios do sono no climatério da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Estudos realizados anteriormente também apontaram risco de insônia 50% maior entre mulheres na pós-menopausa. "Além dos sintomas clássicos (como mudança de humor e fogachos), existe um contexto social, como as preocupações com a aposentadoria, que influenciam bastante no sono", acrescenta.

Fazer uso da higiene do sono pode ajudar essas pacientes a descansar melhor. É indicado dormir sempre no mesmo horário em quarto silencioso e escuro, evitar ver TV ou ler na cama, fazer exercícios longe da hora de dormir e não ingerir bebidas estimulantes à noite.

Hashul coordena pesquisas na Unifesp com uso de terapias alternativas, como massagem, fisioterapia, ioga e acupuntura, que também melhoram o repouso de pacientes na menopausa.

Resultados parciais dos estudos mostram que a massagem favorece o estágio mais profundo do sono, reduz estresse e ansiedade. A acupuntura realizada durante cinco semanas também aumentou a qualidade do descanso noturno.

 

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