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04/05/2010 - 11h48

Procura por cirurgia plástica cai nos EUA e sobe no Brasil em 2009

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JULLIANE SILVEIRA
da Reportagem Local

Os Estados Unidos, país líder no ranking de cirurgias plásticas no mundo, registrou queda no número de procedimentos feitos no ano passado. Foram pouco mais de 1,5 milhão de operações em 2009 -9% a menos do que no ano anterior.

A recessão é a grande culpada pela redução, segundo a avaliação da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, responsável pela pesquisa.

Os números foram divulgados na mesma semana em que o "New York Times" publicou uma reportagem controversa sobre o veto de parte de Hollywood a atrizes que passaram por procedimentos estéticos.

Os executivos da Fox, por exemplo, afirmaram que têm preferido contratar atrizes de visual mais natural -como as australianas e as britânicas.

Uma das produtoras da série de filmes "Piratas do Caribe" disse que fotografa as atrizes em trajes de banho durante a seleção para verificar se colocaram silicone. A orientação é contratar somente mulheres com seios reais.

Procedimentos estéticos não cirúrgicos também não têm agradado produtores do cinema americano. Eles dizem que o botox, ao "paralisar" algumas expressões do rosto, se tornou um inimigo da interpretação na era dos filmes em 3D, com altíssima definição.

No Brasil

Foram feitas 645.464 cirurgias plásticas em 2009 no Brasil, segundo pesquisa encomendada ao Ibope pelo 11º Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, realizado em março em São Paulo. O país ocupa o segundo lugar no ranking mundial das plásticas.

As mulheres são as que mais se submetem à cirurgia (82%), principalmente de lipoaspiração (29%) e seios (19%).

Em comparação com pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em 2008, o aumento no número de procedimentos foi de 2,6%.

Estima-se, porém, que a procura tenha crescido ainda mais em um ano. Segundo o cirurgião Sebastião Guerra, presidente da sociedade, dados não oficiais da entidade apontam um crescimento de 10% na realização de plásticas no país.

O maior crescimento foi registrado na colocação de silicone nos seios, com 17% mais cirurgias no último ano, seguida pela lipoaspiração (12%).

 

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