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10/03/2002 - 09h45

Tratamento de endometriose suscita controvérsia

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da Folha de S.Paulo

Ainda há muita controvérsia sobre como tratar a endometriose. Alguns médicos defendem a realização imediata de uma laparoscopia, outros preferem indicar remédios por um curto período e, se necessário, a cirurgia.

De acordo com Maurício Abrão, os médicos dos Hospitais das Clínicas de São Paulo, de Ribeirão Preto e da Unicamp adotam uma conduta conservadora, com administração por seis meses de contraceptivos hormonais orais. A essa medicação são acrescentados antiinflamatórios não-hormonais de nova geração no período menstrual.

Quando não há resultado, diz ele, é indicada a laparoscopia, para a ressecção, a coagulação e a vaporização dos focos de endometriose. Depois disso, a mulher ainda continua o tratamento com medicamentos para controle dos efeitos colaterais e hormonais.

O ginecologista Marcelo Faria, 44, defende a laparoscopia como primeiro procedimento em caso de suspeita de endometriose. "Um diagnóstico correto é fundamental para saber qual tipo de tratamento vamos indicar." Para ele, a demora na realização da cirurgia pode agravar a doença.

Apesar de a maioria das vítimas de endometriose ter entre 25 e 35 anos, a doença pode se manifestar também logo na primeira menstruação. Faria diz que tem uma paciente que já fez três laparoscopias, aos 13, aos 15 e aos 17 anos.

Segundo Abrão, cirurgias repetidas são desaconselhadas pois aumentam a chance de aderências peritoneais.

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