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28/08/2002
-
17h29
da Revista da Folha
Não é nenhum bicho-de-sete-cabeças, mas está para a adolescência como o bicho-papão para a infância. A primeira consulta ao ginecologista quase sempre é um evento marcado por vergonha, e vem acontecendo cada vez mais cedo.
Não há uma idade certa para a primeira consulta. Ela pode acontecer depois da primeira menstruação -mas deve ser antecipada se houver alguma queixa como dor na barriga ou corrimento - ou ainda na puberdade. A vantagem de uma visita "precoce" ao médico é que a garota pode estabelecer um pacto de confiança com o profissional e se sentir mais à vontade quando chegar a hora do exame ginecológico com toque vaginal, o que só acontece depois da primeira relação sexual.
Antes disso, o exame é feito, em geral, por meio de ultra-sonografia e serve para examinar os órgãos internos como útero e ovários.As primeiras consultas podem ser apenas bate-papos sobre temas como ciclo menstrual, higiene e desenvolvimento dos órgãos reprodutores.
A escolha do médico precisa ser negociada entre mãe e filha. "Não adianta a mãe querer impor o seu médico. A adolescente tem que se sentir à vontade para optar, inclusive, por homem ou mulher.
À mãe cabe se certificar de que seja um profissional de confiança", diz José Bento do Hospital Albert Einstein.
A presença da mãe durante a conversa ou no exame deve ser uma decisão da garota. "Por melhor que a relação de mãe e filha seja, esta pode se sentir envergonhada e deixar de fazer perguntas, e não há nada pior do que uma adolescente crescer cheia de dúvidas em relação ao seu corpo e sua sexualidade", afirma o ginecologista.
No consultório
Marque o primeiro horário, porque há menos chance de o médico se atrasar
Leve as dúvidas por escrito para não esquecer de perguntar nada
Conheça as doenças da sua família: pergunte principalmente se sua mãe, avós ou tias tiveram câncer
Fuja de médicos que fazem consultas relâmpago e daqueles que estão sempre no telefone
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Primeira consulta ao ginecologista acontece cada vez mais cedo
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Não é nenhum bicho-de-sete-cabeças, mas está para a adolescência como o bicho-papão para a infância. A primeira consulta ao ginecologista quase sempre é um evento marcado por vergonha, e vem acontecendo cada vez mais cedo.
Não há uma idade certa para a primeira consulta. Ela pode acontecer depois da primeira menstruação -mas deve ser antecipada se houver alguma queixa como dor na barriga ou corrimento - ou ainda na puberdade. A vantagem de uma visita "precoce" ao médico é que a garota pode estabelecer um pacto de confiança com o profissional e se sentir mais à vontade quando chegar a hora do exame ginecológico com toque vaginal, o que só acontece depois da primeira relação sexual.
Antes disso, o exame é feito, em geral, por meio de ultra-sonografia e serve para examinar os órgãos internos como útero e ovários.As primeiras consultas podem ser apenas bate-papos sobre temas como ciclo menstrual, higiene e desenvolvimento dos órgãos reprodutores.
A escolha do médico precisa ser negociada entre mãe e filha. "Não adianta a mãe querer impor o seu médico. A adolescente tem que se sentir à vontade para optar, inclusive, por homem ou mulher.
À mãe cabe se certificar de que seja um profissional de confiança", diz José Bento do Hospital Albert Einstein.
A presença da mãe durante a conversa ou no exame deve ser uma decisão da garota. "Por melhor que a relação de mãe e filha seja, esta pode se sentir envergonhada e deixar de fazer perguntas, e não há nada pior do que uma adolescente crescer cheia de dúvidas em relação ao seu corpo e sua sexualidade", afirma o ginecologista.
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